Amor e medo (Casimiro de Abreu)
Ai! Se eu te visse no calor da sesta.
A mão tremente no calor das tuas
Amarrotado o teu vestido branco,
Soltos cabelos nas espáduas nuas!
Ai! Se eu te visse Madalena pura.
Sobre o veludo reclinado a meio,
Olhos cerrados na volúpia doce,
Os braços frouxos - palpitante o seio!...
Ai! Seu eu te visse em languidez sublime,
Na face as rosas virginais do pejo,
Trêmula a fala a protestar baixinho...
Vermelha a boca, soluçando um beijo!...
Diz: - que seria da pureza d'anjo,
Das vestes alvas, do candor das asas?
- Tu te queimaras, a pisar descalça,
- Criança louca, - sobre o chão de brasas!
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Tradução (Manuel Bandeira)
Teresa, se algum sujeito bancar o sentimental em cima de você
e te jurar uma paixão do tamanho de um bonde,
se ele chorar,
se ele se ajoelhar,
se ele se rasgar todo
não acredita não, Teresa,
é lágrima de cinema.
É tapeação, mentira.
CAI FORA!
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Vem sido difícil encontrar links e fontes que condizem com as informações que preciso, nem em sites grandes pude encontrar os poemas que lemos na aula, estranho isso...
Adoro Manuel Bandeira... xD
A mão tremente no calor das tuas
Amarrotado o teu vestido branco,
Soltos cabelos nas espáduas nuas!
Ai! Se eu te visse Madalena pura.
Sobre o veludo reclinado a meio,
Olhos cerrados na volúpia doce,
Os braços frouxos - palpitante o seio!...
Ai! Seu eu te visse em languidez sublime,
Na face as rosas virginais do pejo,
Trêmula a fala a protestar baixinho...
Vermelha a boca, soluçando um beijo!...
Diz: - que seria da pureza d'anjo,
Das vestes alvas, do candor das asas?
- Tu te queimaras, a pisar descalça,
- Criança louca, - sobre o chão de brasas!
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Madrigal tão engraçadinho (Manuel Bandeira)
Teresa, você é a coisa mais bonita que eu vi até hoje na minha vida, inclusive o porquinho-da-índia que me deram quando eu tinha seis anos.
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Não ames (Joaquim Manoel de Macedo)
Mulher, irmã, escuta-me, não ames,
Quando a teus pés um homem terno e curvo
Jurar amor, chorar pranto de sangue,
Não creias não, mulher: ele te engana!
As lágrimas são galas da mentira
E o juramento manto da perfídia.
Mulher, irmã, escuta-me, não ames,
Quando a teus pés um homem terno e curvo
Jurar amor, chorar pranto de sangue,
Não creias não, mulher: ele te engana!
As lágrimas são galas da mentira
E o juramento manto da perfídia.
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Tradução (Manuel Bandeira)
Teresa, se algum sujeito bancar o sentimental em cima de você
e te jurar uma paixão do tamanho de um bonde,
se ele chorar,
se ele se ajoelhar,
se ele se rasgar todo
não acredita não, Teresa,
é lágrima de cinema.
É tapeação, mentira.
CAI FORA!
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Vem sido difícil encontrar links e fontes que condizem com as informações que preciso, nem em sites grandes pude encontrar os poemas que lemos na aula, estranho isso...
Adoro Manuel Bandeira... xD
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