Gêneros teatrais
Auto - Teatro que visa censurar ou ridicularizar defeitos ou vícios, também podendo ser qualquer escrito ou discurso picante ou maldizente.
Comédia - Recorre intensivamente ao humor, é o que é engraçado, que faz rir. Assim como hoje, em seu surgimento, ninguém estava a salvo de ser alvo das críticas da comédia: governantes, nobres e nem ao menos os Deuses. Encontra forte apoio no consumo de massa e é extremamente apreciada por grande parte do público consumidor da indústria do entretenimento.
Tragédia - É uma forma de drama, que se caracteriza pela sua seriedade e dignidade, frequentemente envolvendo um conflito entre uma personagem e algum poder de instância maior, como a lei, os deuses, o destino ou a sociedade.
Farsa - É uma modalidade burlesca de peça teatral, caracterizada por personagens e situações caricatas. Difere da comédia e da sátira por não preocupar-se com a verossimilhança nem pretender o questionamento de valores
Melodrama - Definido como um tipo complexo de espetáculo cênico iniciado após a Revolução Francesa; utiliza máquinas, cenas de combate e danças para construção de suas cenas e conta, em sua construção dramática, com a alternância de elementos da tragédia e da comédia.
Ópera - Gênero artístico que consiste num drama encenado com música. A letra da ópera é cantada em lugar de ser falada. Os cantores são acompanhados por um grupo musical, que em algumas óperas pode ser uma orquestra sinfônica completa.
Monólogo - Está associado a um conflito psicológico que não necessariamente seja individual.
Há dois tipos básicos de monólogos no teatro:
Monólogo exterior: Quando o ator fala para outra pessoa que não está no palco ou para a audiência.
Monólogo interior: É um discurso NÃO PRONUNCIADO em que o narrador expõe questões de cunho introspectivo, revelando motivações interiores. Pode ser direto ou indireto, quando narrado em primeira ou terceira pessoa, respectivamente.
Musical - Estilo de teatro que combina música, canções, dança, e diálogos falados.
Revista - De gosto marcadamente popular, teve alguma importância na história das artes cênicas, tanto no Brasil como em Portugal, que tinha como caracteres principais a apresentação de números musicais, apelo à sensualidade e a comédia leve com críticas sociais e políticas, e que teve seu auge em meados do século XX.
Stand-up comedy - O humorista se apresenta geralmente em pé, sem acessórios, cenários, caracterização, personagem ou o recurso teatral da quarta parede, diferenciando o stand up de um monólogo tradicional. Também chamado de humor de cara limpa, termo usado por alguns comediantes. O humorista stand up não conta piadas conhecidas do público, o texto é sempre original, normalmente construído a partir de observações do dia-a-dia e do cotidiano.
Surrealismo - Propõe revelar o inusitado, mostrando as mazelas humanas e tudo que é considerado normal pela sociedade hipócrita. Essa vertente desvela o real como se fosse irreal, com forte ironia, intensificando bem as neuroses e loucuras de personagens que, genericamente, divulgam o homem como um psicótico, culminando sempre na desgraça total. Critica a falta de criatividade do homem, que condiciona toda a sua vida àquilo que julga ser o mais fácil e menos perigoso, se negando a ousar, utilizando-se de desculpas para justificar uma vida medíocre.
Tragicomédia - A tragicomédia é um subgênero teatral que alterna ou mistura comédia, tragédia, farsa, melodrama, etc.
Teatro infantil – É uma apresentação cênica feita para crianças onde os atores utilizam muita criatividade, imaginação, fantasia e emoção. Os temas mais utilizados são os contos de fadas e fábulas.
Teatro de feira - Nomeia os espetáculo teatrais desenvolvidos dentro das feiras populares que aconteceram durante os séculos XVII e XVIII durante o verão europeu.
Teatro invisível - Uma cena do cotidiano é encenada e apresentada no local onde poderia ter acontecido, sem que se identifique como evento teatral. Desta forma, os espectadores são reais participantes, reagindo e opinando espontaneamente à discussão provocada pela encenação.
Teatro de fantoches - Apresentação feita com fantoches, marionetes ou bonecos de manipulação, em especial aqueles onde o palco, cortinas, cenários e demais caracteres próprios são construídos especialmente para a apresentação.
Teatro de sombras - Feito com sombras projetadas nas paredes.
Teatro lambe-lambe - Peças teatrais de curtíssima duração através da manipulação de bonecos, para um espectador por vez; possui este nome, pois sua forma de apresentação se assemelha demais aos antigos fotográfos lambe lambes que ocupavam as praças brasileiras nas décadas de 40, 50 e 60.
Naturalista - Reivindicava a volta dos princípios realistas do "genero sério", porém de modo mais radical. Os naturalistas afirmavam que a peça teatral deveria reproduzir mimeticamente a realidade.
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Elementos do teatro
Em sua essência, o teatro lida com códigos construídos a partir do gesto e da voz, responsáveis não só pela performance do espetáculo, como também pela linguagem. A partir desses códigos se expandem outros sistemas, tais como o cenário, o movimento cênico do ator, o vestuário, a iluminação e a música. Conheça a seguir alguns desses elementos:
Cenário
O cenário determina o espaço e o tempo da ação teatral. Contudo, para se entender o cenário em sua linguagem, é preciso recorrer à gramaticalidade de outras sistemas artísticos, como a pintura, a escultura, a arquitetura, a decoração, o design da iluminação. São esses sistemas que se encarregam de representar um espaço geográfico (uma paisagem, por exemplo), um espaço social (uma praça pública, uma cozinha, um bar) ou um espaço interior (a mente, as paixões, os conflitos, os sonhos, o imaginário humano). No cenário, ou apenas em um dos seus constituintes, se projeta o tempo: a época histórica, estações do ano, horas do dia, os momentos fugazes do imaginário. Existe ainda o caso dos espetáculos em que os recursos cenográficos estão na performance do ator, no ruído, no vestuário ou na iluminação.
Gesto
O gesto é um dos organizadores fundamentais da gramática do teatro. É no gesto e também na voz que o ator cria a personagem. Através de um sistema de signos codificados, tornou-se um instrumento de expressão indispensável na arte dramática ao exprimir os pensamentos através do movimento ou atitude da mão, do braço, da perna, da cabeça ou do corpo inteiro. Os signos gestuais podem acompanhar ou substituir a palavra, suprimir um elemento do cenário , um acessório, um sentimento ou emoção.
Iluminação
Diferente dos demais sistemas teatrais, a iluminação é um procedimento bastante recente. Sua introdução no espetáculo teatral, deu-se apenas no séc XVII, ganhando fôlego com a descoberta da eletricidade. A principal função da iluminação é delimitar o espaço cênico. Quando um facho de luz incide sobre um determinado ponto do palco, significa que é ali que a ação se desenrolará naquele momento. Além de delimitar o lugar da cena, a iluminação se encarrega de estabelecer relações entre o ator e os objetos; o ator e os personagens em geral. A iluminação "modela" através da luz o rosto, o corpo do ator ou um fragmento do cenário. As cores difundidas pela iluminação é um outro recurso que também permite uma leitura.
Movimento cênico do ator
As várias maneiras do ator se deslocar no espaço cênico, suas entradas e saídas ou sua posição com relação aos outros atores, aos acessórios, aos elementos do cenário ou até mesmo aos espectadores, podem representar os mais variados signos. A movimentação tanto cria a unidade do texto teatral como organiza e relaciona as sequências no espaço cênico.
Música
A música sempre esteve presente no teatro, desde as suas origens. Dialoga com os movimentos do ator, explicita seu estado interior, contracena com a luz, com o espaço em todos os seus aspectos. Quando acrescentada a outros sistemas de uma peça, o papel da música é o de enfatizar, ampliar, de desenvolver e até de desmentir ou substituir os signos dos outros sistemas. Um outro exemplo da utilização da música no teatro é a escolha que o diretor faz do tema musical que acompanha a entrada e a saída de um determinado personagem, tornando-a assim signo de cada uma delas.
Vestuário
Assim como na vida real, o vestuário no teatro se reporta a vários sistemas da cultura. A sua decodificação pode indicar tanto o sexo quanto idade, classe social, profissão, nacionalidade ou religião. No entanto, o poder semiológico do vestuário não se limita apenas a definir o personagem que o veste. O traje é também representa clima, época histórica, região, estação do ano, hora do dia. É interessante observar que em certas tradições teatrais, como na commedia della'arte por exemplo, a vestimenta torna-se uma espécie de "máscara" que vai identificar os tipos imutáveis, que se repetem de geração a geração.
Voz
A voz é, antes de mais nada, elemento fundador do texto teatral, escrito ou não. Quando não vocalizado, o texto é gesto. É pela voz que o ator dá vida a seu personagem. Ela atua como uma "fronteira de liberdade" que o ator explora a seu modo, através da entoação, do ritmo, da rapidez e da intensidade com que ele pronuncia as palavras antes apenas escritas, criando desta forma, os mais variados signos. A voz e o gesto formam a performance, a linguagem primária do teatro.
Maquiagem
é muito importante para a caracterizaçãodos personagems. Um rosto pode indicar a idade , o estado de saúde , a ocupação e a personalidade básica de um personagem . A maquilagem também serve para restaurar a cor e a forma do rosto sob a luz forte dos refletrores.
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Gil Vicente
Gil Vicente (1465-1536) é geralmente considerado o primeiro grande dramaturgo português, além de poeta de renome. Há quem o identifique com o ourives, autor da Custódia de Belém, mestre da balança, e com o mestre de Retórica do rei Dom Manuel. Enquanto homem de teatro, parece ter também desempenhado as tarefas de músico, ator e encenador. É frequentemente considerado, de uma forma geral, o pai do teatro português, ou mesmo do teatro ibérico já que também escreveu em castelhano – partilhando a paternidade da dramaturgia espanhola com Juan del Encina.
A obra vicentina é tida como reflexo da mudança dos tempos e da passagem da Idade Média para o Renascimento, fazendo-se o balanço de uma época onde as hierarquias e a ordem social eram regidas por regras inflexíveis, para uma nova sociedade onde se começa a subverter a ordem instituída, ao questioná-la. Foi, o principal representante da literatura renascentista portuguesa, anterior a Camões, incorporando elementos populares na sua escrita que influenciou, por sua vez, a cultura popular portuguesa.
Local e data de nascimento
Apesar de se considerar que a data mais provável para o seu nascimento tenha sido em 1466 — hipótese defendida, entre outros, por Queirós Veloso — há ainda quem proponha as datas de 1460 (Braamcamp Freire) ou entre 1470 e 1475 (Brito Rebelo). Se nos basearmos nas informações veiculadas na própria obra do autor, encontraremos contradições. O Velho da Horta, a Floresta de Enganos ou o Auto da Festa, indicam 1452, 1470 e antes de 1467, respectivamente. Desde 1965, quando decorreram festividades oficiais comemorativas do quincentenário do nascimento do dramaturgo, que se aceita 1465 de forma quase unânime.
Frei Pedro de Poiares localizava o seu nascimento em Barcelos, mas as hipóteses de assim ter sido são poucas. Pires de Lima propôs Guimarães para sua terra natal - hipótese essa que estaria de acordo com a identificação do dramaturgo com o ourives, já que a cidade de Guimarães foi durante muito tempo berço privilegiado de joalheiros. O povo de Guimarães orgulha-se desta hipótese, como se pode verificar, por exemplo, na designação dada a uma das escolas do Concelho (em Urgeses), que homenageia o autor. Lisboa é também muitas vezes defendida como o local certo. Outros, porém, indicam as Beiras para local de nascimento - de facto, verificam-se várias referências a esta área geográfica de Portugal, seja na toponímia como pela forma de falar das personagens.
Dados Biográficos
Sabe-se que casou com Branca Bezerra, de quem nasceram Gaspar Vicente (que morreu em 1519) e Belchior Vicente (nascido em 1505). Depois de enviuvar, casou com Melícia Rodrigues de quem teve Paula Vicente (1519-1576), Luís Vicente (que organizou a compilação das suas obras) e Valéria Borges.
Presume-se que tenha estudado em Salamanca.
O seu primeiro trabalho conhecido, a peça em castelhano Monólogo do Vaqueiro, foi representada nos aposentos da rainha D. Maria, consorte de Dom Manuel, para celebrar o nascimento do príncipe (o futuro D. João III) - sendo esta representação considerada como o marco de partida da história do teatro português. Ocorreu isto na noite de 8 de Junho de 1502, com a presença, além do rei e da rainha, de Dona Leonor, viúva de D. João II e D. Beatriz, mãe do rei. Tornou-se, então, responsável pela organização dos eventos palacianos. Dona Leonor pediu ao dramaturgo a repetição da peça pelas matinas de Natal, mas o autor, considerando que a ocasião pedia outro tratamento, escreveu o Auto Pastoril Castelhano.
De fato, o Auto da Visitação tem elementos claramente inspirados na "adoração dos pastores", de acordo com os relatos do nascimento de Cristo. A encenação incluía um ofertório de prendas simples e rústicas, como queijos, ao futuro rei, ao qual se pressagiavam grandes feitos. Gil Vicente que, além de ter escrito a peça, também a encenou e representou, usou, contudo, o quadro religioso natalício numa perspectiva profana. Perante o interesse de Dona Leonor, que se tornou a sua grande protectora nos anos seguintes, Gil Vicente teve a noção de que o seu talento permitir-lhe-ia mais do que adaptar simplesmente a peça para ocasiões diversas, ainda que semelhantes.
Se foi realmente ourives, terminou a sua obra-prima nesta arte - a Custódia de Belém - feita para o Mosteiro dos Jerónimos, em 1506, produzida com o primeiro ouro vindo de Moçambique. Três anos depois, este mesmo ourives tornou-se vedor do património de ourivesaria no Convento de Cristo, em Tomar, Nossa Senhora de Belém e no Hospital de Todos-os-Santos, em Lisboa. Consegue-se, ainda, apurar algumas datas em relação a esta personagem que tanto pode ser una como múltipla: em 1511 é nomeado vassalo de el-Rei e, um ano depois, sabe-se que era representante da bandeira dos ourives na "Casa dos Vinte e Quatro". Em 1513, o mestre da balança da Casa da Moeda, também de nome de Gil Vicente (se é o mesmo ou não, como já se disse, não se sabe), foi eleito pelos outros mestres para os representar junto à vereação de Lisboa.
Será ele que dirigirá os festejos em honra de Dona Leonor, a terceira mulher de Dom Manuel, no ano de 1520, um ano antes de passar a servir Dom João III, conseguindo o prestígio do qual se valeria para se permitir a satirizar o clero e a nobreza nas suas obras ou mesmo para se dirigir ao monarca criticando as suas opções. Foi o que fez em 1531, através de uma carta ao rei onde defende os cristãos-novos.
Morreu em lugar desconhecido, talvez em 1536 porque é a partir desta data que se deixa de encontrar qualquer referência ao seu nome nos documentos da época, além de ter deixado de escrever a partir desta data.
Principais Obras
Obras
- Monólogo doVaqueiro ou Auto da Visitação (1502)
- Auto Pastoril Castelhano (1502)
- Auto dos Reis Magos (1503)
- Auto de São Martinho (1504)
- Quem Tem Farlos? (1505)
- Auto da Alma (1508)
- Auto da Índia (1509)
- Auto da Fé (1510)
- O Velho da Horta (1512)
- Exortação da Guerra (1513)
- Comédia do Viúvo (1514)
- Auto da Fama (1516)
- Auto da Barca do Inferno (1517)
- Auto da Barca do Purgatório(1518)
- Auto da Barca da Glória (1519)
- Cortes de Júpiter (1521)
- Comédia de Rubena (1521)
- Pranto de Maria Parda
- Farsa de Inês Pereira (1523)
- Auto Pastoril Português (1523)
- Frágua de Amor (1524)
- Farsa do Juiz da Beira (1525)
- Farsa do Templo de Apolo (1526)
- Auto da Nau de Amores (1527)
- Auto da História de Deus (1527)
- Tragicomédia Pastoril da Serra da Estrela (1527)
- Farsa dos Almocreves (1527)
- Auto da Feira (1528)
- Farsa do Clérigo da Beira (1529)
- Auto do Triunfo do Inverno (1529)
- Auto da Lusitânia intercalado com o entremez Todo-o-Mundo e Ninguém (1532)
- Auto de Amadis de Gaula (1533)
- Romagem dos Agravados (1533)
- Auto da Cananea (1534)
- Auto de Mofina Mendes (1534)
- Floresta de Enganos (1536)
Auto da Visitação (ou Monólogo do Vaqueiro)
Apresentada à família real portuguesa (rei D. Manuel, rainha D. Maria, rainha Velha Dona Lianor, infanta D. Beatriz (mãe do rei) e sua filha a Duquesa de Bragança) numa data particularmente festiva (nascimento do príncipe João, futuro D. João III), este auto foi a primeira obra de Gil Vicente.
Personagens: Gil, Brás, Lucas, Silvestre, Gregório e Mateus.
Argumento: Este auto apresenta uma "visitação" (visita habitualmente feita pelo rendeiro ao seu senhor, com o objectivo de lhe oferecer presentes. Estas visitas eram feitas por alturas do Natal).
Ao entrar na sala, o Vaqueiro apresenta os seus companheiros e os respectivos presentes (leite, ovos e queijos) para o príncipe recém-nascido.
Auto da Barca do Inferno
Escrita em 1517, durante a transição entre Idade Média e Renascimento, o Auto da Barca do Inferno, é uma das obras mais representativas do teatro vicentino. Como em tantas outras peças, nesta o autor aproveita a temática religiosa como pretexto para a crítica de costumes.
É uma das peças mais famosas do dramaturgo. Segundo a edição original, foi composto para contemplação da sereníssima e muito católica rainha Lianor, nossa senhora, e representado por seu mandado ao poderoso príncipe e mui alto rei Manuel, primeiro de Portugal deste nome.
Gil Vicente, ao apresentar seu Auto da Barca do Inferno, utiliza a expressão "auto de moralidade", com a qual os historiadores da literatura designam algumas produções do final da Idade Média em que os personagens (alegóricos) personificam exclusiva ou predominantemente idéias abstratas dispostas entre o Bem e o Mal. Pouco tempo antes, a palavra francesa moralité era empregada para designar obras poéticas de caráter didático-moral, tal como, a nosso ver, o termo deve ser entendido na obra.
Em seguida, o escritor julga necessário declarar o argumento utilizado para compor a trama. As almas, após se libertarem de seus corpos terrestres, dirigem-se a um braço de mar onde dois barcos as esperam: um deles, conduzido por um Anjo, levará as almas ao Paraíso e outro, tripulado pelo Diabo e seu Companheiro, dirige-se ao Inferno. E de se supor que o porto em que estão as barcas seja o Purgatório.
Primeira das três "barcas" escritas por Gil Vicente, a do Inferno tem como personagens almas de representantes das variadas classes sociais e de algumas atividades diversas, além de quatro cavaleiros cruzados. Cada personagem é julgada e condenada ao seu destino, embarcando em companhia do Diabo ou do Anjo.
Foi escrita em versos rimados, fundindo poesia e teatro, fazendo com que o texto, cheio de ironia, trocadilhos, metáforas e ritmo, fluísse naturalmente. Faz parte da trilogia dos Autos da Barca (do Inferno, do Purgatório, do Céu).
A Farsa de Inês Pereira
A Farsa de Inês Pereira é considerada a mais complexa peça de Gil Vicente. Ao apresentá-la, o teatrólogo português diz: "A seguinte farsa de folgar foi representada ao muito alto e mui poderoso rei D. João, o terceiro do nome em Portugal, no seu Convento de Tomar, na era do Senhor 1523. O seu argumento é que, porquanto duvidavam certos homens de bom saber, se o Autor fazia de si mesmo estas obras, ou se as furtava de outros autores, lhe deram este tema sobre que fizesse:
Mais vale asno que me leve que cavalo que me derrube.
A obra pode ser dividida em cinco partes: a primeira é um retrato da rotina na qual se insere a protagonista; a segunda reflete a situação da mulher na sociedade da época, cujos registros são dados pela mãe de Inês, pela própria Inês e por Lianor Vaz; a terceira mostra o comércio casamenteiro, representado pelos judeus comerciantes e pelo arranjo matrimonial-mercantil de Inês com Brás da Mata; a quarta considera o casamento, o despertar para a realidade, contrapondo-a ao sonho que embalava as fantasias da protagonista e, finalmente, a quinta parte reflete a realidade brutal da qual Inês, experiente e vivida, procura tirar proveito próprio. A peça apresenta uma situação concreta, com uma personagem bem delineada psicologicamente e um fio condutor melhor configurado que as produções anteriores de Gil Vicente.
O enredo é simples: uma jovem sonhadora procura, por meio do casamento com um homem que saiba tanger viola, fugir à rotina doméstica. Despreza a proposta de Pero Marques, filho de um camponês rico, homem tolo e ingênuo, e aceita se casar com Brás da Mata, escudeiro pelintra e pobretão. No entanto, os sonhos da heroína são logo desfeitos, porque o marido revela sua verdadeira personalidade, maltratando-a e explorando-a. Brás da Mata vai para a África e lá vem a falecer. Inês, ensinada pela dura experiência, toma consciência da realidade e aceita se casar com Pero Marques, seu primeiro pretendente. Depressa também a jovem aceita a corte de um falso ermitão. A farsa termina com o marido (cantado por ela como cuco, gamo e cervo, tradicionalmente concebidos como símbolos do homem traído) levando-a às costas (asno que me carregue) até a gruta em que vive o ermitão, para um encontro nada ingênuo.
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História e evolução do teatro
É difícil precisar o surgimento do teatro, mas o mais provável é que tenha nascido na Pré-História, caminhando conforme a evolução do homem até chegar ao que conhecemos hoje. A arte de representar veio basicamente das situações vividas pelo ser humano primitivo, ou seja, de sua necessidade de prestigiar, dominar e compreender a natureza e seus fenômenos. Ao longo de vários séculos, os homens utilizaram de danças, cantos e mímicas, por exemplo, para expressar também seus sentimentos, medos, ideias, vontades, passados, futuros e até mundos paralelos e fantásticos que eventualmente foram surgindo e dando os contornos do teatro moderno.
Nas palavras de Aristóteles, a imitação “é uma prerrogativa do próprio homem”, o que é perfeitamente aceitável, basta que peguemos simples manifestações do homem primitivo e as comparemos com o que é visto hoje como atuação: bater de palmas, mostrar de dentes, danças com os mais variados passos, bem como gritos, risos e choros.
O tempo foi um elemento essencial para o amadurecimento das ideias dos homens. Foi dessas pequenas encenações corriqueiras que nasceu a filosofia, num processo de criação que nunca mais cessou. E assim, surgiu a história cronológica do teatro, que apresenta personalidades importantes para o crescimento dos conceitos e das filosofia humanas.
O desembarque do teatro na Grécia
Foi com a sociedade egípcia, porém, que o teatro começou a se mesclar com outras questões além da natural. Aqui, as encenações expandiram-se para a área religiosa, onde passaram a ser tributos aos seus deuses, com histórias pré definidas voltadas para o entretenimento da nobreza da sociedade.
A história do deus Osíris, um drama mitológico, é a peça mais antiga que se conhece (escrita em 3200 a.C.). Relata a história do assassinato do deus Osíris por seu irmão Seth, escrito em papiro e descoberto em Luxor, no ano de 1895. Ele contém, entre outras coisas, as ilustrações das cenas, as palavras ditas pelos atores que representam a história e comentários explicativos.
Do Egito, o teatro seguiu para a Grécia, onde adquiriu seus pilares básicos pelos quais o conhecemos. No início, os gregos praticavam o “ditirambo”, uma espécie de procissão em homenagem ao deus Dionísio (ou Baco, em Roma), responsável pelas boas safras de uva na região, na qual se reunia centenas de pessoas tanto nas cidades, quanto nos meios rurais. Com o tempo, os “ditirambos” se aperfeiçoaram com variadas encenações das peripécias do deus homenageado, sendo comédias ou tragédias, assumindo o ar de ritual sagrado.
Foi na Grécia também que popularizou-se o uso de máscaras que expressavam uma característica marcante da personagem em cena ou o seu estado de espírito no momento.
A narração das histórias ficava ao encargo do “Coro”, que funcionava como o intermediário entre os atores e a plateia, trazendo certos sentimentos à tona e arrematando a peça com uma conclusão moralista. Todos os papéis eram encenados por homens, pois a participação de mulheres era proibida, uma vez que não eram vistas como cidadãs.
A palavra “teatro” também nasceu na Grécia, vindo dos verbos “ver, enxergar” (theastai), e em pouco tempo sua prática se expandiu de um pequeno círculo para palcos elevados e com mais requinte, providenciados pelos escritores da peça da vez.
O Japão e a Coréia, mesmo sem contatos com o mundo ocidental, desenvolveram formas próprias de teatro. No Japão, o sacerdote Kwanamy Kiyotsugu, que viveu entre os anos de 1333 e 1384 da era cristã, foi o primeiro dramaturgo japonês. O seu teatro era de extrema perfeição técnica. Tinha entre suas principais manifestações, a dramaturgia Nô, surgida do ensino do budismo Zen e dotada de grande complexidade psicológica e simbólica, e o Kabuki, mais popular, embora igualmente importante.
Teatro romano
O teatro romano sofreu fortes influencias do teatro grego, com poucas modificações e novidades. No lugar de um palco, erguiam na capital, Roma, enormes tendas para as encenações. Como novidades podemos citar a criação da pantomima que, por meio de acordes musicais, era realizada por um único ator que representava todos os papéis da peça.
A influência do cristianismo sobre o teatro
O teatro chegou a ser considerado uma atividade pagã por força do Cristianismo, o que prejudicou muito o seu desenvolvimento. Ironicamente, foi a própria Igreja que o "ressuscitou", na era da Idade Média, através de representações da história de Cristo. Enquanto isso, atores espanhóis profissionais trabalhavam por conta própria e recebiam patrocínio, por meio de festivais religiosos que eram realizados nas cortes da Espanha, com alta influência herdada das encenações italianas.
Foi na Itália que surgiu o inovador teatro renascentista, que influenciou decisivamente outras nações europeias, por meio de caravanas realizadas por companhias de Commedia Dell'Arte.
Outra novidade italiana foi a participação de atrizes, além das evoluções cênicas, como o da infra-estrutura interna de palco. Inglaterra e França "importaram" as mudanças italianas e incorporaram-nas em seus estilos teatrais, com destaque para Shakespeare.
A evolução teatral
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Ciclo PDCA
O PDCA foi introduzido no Japão após a guerra, idealizado por Shewhart e divulgado por Deming, quem efetivamente o aplicou. Inicialmente deu-se o uso para estatística e métodos de amostragem. O ciclo de Deming tem por princípio tornar mais claros e ágeis os processos envolvidos na execução da gestão, como por exemplo na gestão da qualidade, dividindo-a em quatro principais passos.
O PDCA é aplicado para se atingir resultados dentro de um sistema de gestão e pode ser utilizado em qualquer empresa de forma a garantir o sucesso nos negócios, independentemente da área de atuação da empresa.
O ciclo começa pelo planejamento, em seguida a ação ou conjunto de ações planejadas são executadas, checa-se se o que foi feito estava de acordo com o planejado, constantemente e repetidamente (ciclicamente), e toma-se uma ação para eliminar ou ao menos mitigar defeitos no produto ou na execução.
Os passos são os seguintes:
- Plan (planejamento): estabelecer uma meta ou identificar o problema (um problema tem o sentido daquilo que impede o alcance dos resultados esperados, ou seja, o alcance da meta); analisar o fenômeno (analisar os dados relacionados ao problema); analisar o processo (descobrir as causas fundamentais dos problemas) e elaborar um plano de ação.
- Do (execução): realizar, executar as atividades conforme o plano de ação.
- Check (verificação): monitorar e avaliar periodicamente os resultados, avaliar processos e resultados, confrontando-os com o planejado, objetivos, especificações e estado desejado, consolidando as informações, eventualmente confeccionando relatórios. Atualizar ou implantar a gestão à vista.
- Action (ação): Agir de acordo com o avaliado e de acordo com os relatórios, eventualmente determinar e confeccionar novos planos de ação, de forma a melhorar a qualidade, eficiência e eficácia, aprimorando a execução e corrigindo eventuais falhas.
Há dois tipos de metas:
- Metas para manter
- Metas para melhorar
Metas para manter
Exemplos de metas para manter: Atender ao telefone sempre antes do terceiro sinal. Estas metas podem também ser chamadas de "metas padrão". Teríamos, então, qualidade padrão, custo padrão, prazo padrão, etc.
O plano para se atingir a meta padrão é o Procedimento Operacional Padrão (POP). O conjunto de procedimentos operacionais padrão é o próprio planejamento operacional da empresa.
O PDCA utilizado para atingir metas padrão, ou para manter os resultados num certo nível desejado, pode então ser chamado de SDCA (S de standard).
Metas para melhorar
Exemplos de metas para melhorar: Reduzir o desperdício de 100 unidades para 90 unidades em um mês ou Aumentar a produtividade em 15% até dezembro.
De modo a atingir novas metas ou novos resultados, a "maneira de trabalhar" deve ser modificada; por exemplo, uma ação possível seria modificar os [Procedimentos Operacionais Padrão].
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Fonte: Wikiwiki!
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Comunicação: conceitos
Charles Darwin publicou em 1872 um trabalho de enorme influência, "A expressão das Educação a Distância emoções no homem e nos animais". Porém, somente em 1960, estes estudos foram valorizados e confirmados através de pesquisas, daí sua grande influência. A partir de 1970, com a publicação do livro de Julius Fast, sobre a linguagem do corpo, o público começou a tomar conhecimento do assunto.
Ainda hoje, a grande maioria das pessoas ignora a existência da linguagem do corpo.
Os resultados das pesquisas mostram que o impacto total de uma mensagem é:
* Educação a Distância 7% Verbal (apenas palavras escritas)
* 38% Vocal (incluindo tom de voz, inflexões e outros sons)
* 55% Não-Verbal.(gestos e movimentos)
Numa conversa frente a frente, o impacto é:
* 35% Verbal (palavras)
* 65% Não-Verbal (gestos e movimentos)
A maioria dos pesquisadores concorda que:
* O canal verbal é usado para transmitir informações
* O canal não-verbal é usado para negociar atitudes entre as pessoas e como substituto de mensagem verbal.
Independente da cultura, palavras gestos e movimentos acontecem juntos.
O ser humano raramente está ciente de suas atitudes movimentos e gestos, os quais podem contar uma história, enquanto sua voz está contando outra.
ATENÇÃO:- Quando a linguagem do corpo não está de acordo com a linguagem verbal, temos a percepção da mentira.
As mulheres são, geralmente, mais perceptivas que os homens. Elas tem habilidade inata para captar e decifrar sinais não-verbais, além de possuirem olho acurado para perceber detalhes e sentir mentiras.
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Comunicação eficaz nas organizações
1. Introdução
Poucos mecanismos eficazes de comunicação são aplicados atualmente nas organizações. Na realidade, a ênfase maior está na metodologia de trabalho, nos fluxogramas, relatórios e processos.
2. Diferença entre informação e comunicação
2.1 Informação
Emissor envia a mensagem (conjunto de dados com a intenção de eliminar uma séria de incertezas) para o Receptor.
2.2 Comunicação
Emissor envia a mensagem para o Receptor, no entanto esta mensagem deve ser entendida, decodificada e retornada ao Emissor através do FEEDBACK (compreensão da mensagem que foi transmitida).
Obs: um dos grandes problemas de comunicação nas organizações está relacionado com o FEEDBACK mal feito.
3. Tipos de comunicação
3.1 Interpessoal: Uma pessoa se comunica com outras pessoas. Quanto mais pessoas envolvidas neste tipo de comunicação, maiores chances de ocorrer problemas de comunicação.
3.2 Interfuncional: Uma Área da empresa se relaciona com outras áreas da própria empresa. A comunicação pode ser verbal, escrita, telefônica ou por e-mail.
3.3 Corporativa: A empresa se relaciona internamente com seus funcionários ou com outras empresas. Ex1: Comunicado oficial do Presidente da empresa para todos os empregados internos. Ex2: Empresa ABC S/A envia correspondência para o Jornal A GAZETA (uma falha na comunicação corporativa pode afetar bastante a imagem da empresa que emitiu a mensagem).
3.4 Informal: Quando os canais formais de comunicação da empresa funcionam precariamente (jornal interno, intranet, quadro de avisos, etc.). Também conhecida como “rádio corredor”, pois ela é sempre veloz, porém, normalmente, é imprecisa. Funcionários começam a gerar a informação informalmente através de boatos e fofocas.
4. Efeitos da comunicação verbal
Palavra = 7%, Tom de Voz = 38% e Postura corporal = 55% (gesto, olhar)
5. Gaps na comunicação
São ruídos ou mal entendidos que podem levar a empresa a sérios prejuízos.
5.1 Causas
Ambiente adverso: Local com muito barulho, tumultuado e com trânsito de pessoas.
Momento impróprio: Uma pessoa está atendendo ao telefone e outro funcionário entra na sala e dá um recado.
Linguagem inadequada: Falar muito termo técnico e palavras estrangeiras para público leigo.
Exposição descuidada ou exagerada: O emissor fica distraído enquanto transmite a mensagem; transmitir a mensagem com muitos rodeios e perdendo o foco principal.
Incoerência da mensagem: Mensagem de otimismo está sendo transmita por pessoa desmotivada e triste. Os receptores vão ficar desconfiados.
Conotação preconceituosa: Ex: quando um instrutor diz para os estagiários no primeiro dia de treinamento – “vou explicar para vocês bem devagar para entenderem direitinho!”. Na verdade, não se deve julgar superior em relação ao receptor da mensagem principalmente se forem de escolaridade inferior.
Choque de personalidades e Cultura diferenciada: O emissor deve tomar cuidado com palavras e termos que não são entendidos ou possuem outra interpretação em outras regiões do próprio país.
6. Conclusão
Nunca é demais perguntar: “entendeu ?” ou “existe alguma dúvida?”
Anotar os pontos importantes da mensagem verbal é fundamental.
Observar as reações ro receptor ao longo da transmissão da mensagem.
Mensagens escritas precisam de cuidados redobrados, pois o receptor não vai tirar dúvidas com o emissor.
Ter empatia na comunicação, ou seja, o que pode parecer simples para o emissor da mensagem pode ser muito complicado para o receptor.
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Comunicação é percepção
A comunicação só se inicia quando o outro começa a perceber.
A percepção é fruto da história de cada um, de suas vivências e experiências, de seu aprendizado.
Cada pessoa percebe o que quer perceber, ouve o que quer ouvir, sente o que quer sentir, em função de seu angulo de visão e pontos de vistas..
Duas pessoas assistem ao mesmo filme, uma adora a outra detesta. Por quê?
As percepções são diferentes de pessoa a pessoa.
A percepção é a verdade de cada um.
Comunicação é expectativa
Vivemos em um processo de mudanças constantes, portanto, nossas expectativas mudam rapidamente e a cada instante..
Ao passar por uma avenida, indo para uma festa na casa do melhor amigo, a acharei bonita, pois percebo os passarinhos cantando, vejo os raios de luz infiltrando-se nas árvores, o meu estado de espírito é de alegria e demonstra minha expectativa de me divertir.
No dia seguinte, ao passar pelo mesmo lugar, mas agora indo para o velório deste amigo, o acharei feia e fria, a minha expectativa é de tristeza e reflexão, meu estado de espírito é de condolência.
Comunicação é envolvimento
As pessoas só quando estão envolvidas e interessadas são receptivas as informações.
Quando alguém dá o que tem de melhor e o faz com amor e entusiasmo (estar com Deus dentro de si – do grego), passa credibilidade, confiança e envolvimento.
Seguem as dicas de como superar as barreiras da comunicação.
Portanto, vão aqui as 4 dicas e recomendações.
Use uma linguagem simples
A percepção por parte de seu interlocutor será mais clara, objetiva e compreensível. É a linguagem dele. Na comunicação entre dois médicos a linguagem médica é a mais simples.
Verifique o que o outro entendeu
Faça perguntas, verifique o que o outro entendeu para certificar-se se a mensagem chegou como você gostaria que chegasse ou houve o entendimento que quis passar. Feedback é fundamental e estabelece diálogo.
Coloque-se no lugar do outro, use sua empatia
É fundamental estar na pele do outro para estar o mais perto do sentir do outro.
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Fontes: aqui, aqui e aqui.
Tivemos reposição das aulas de Comunicação e Relacionamento ontem, com a Mara. Por sorte, consegui encontrar rapidinho as fontes que ela usou pra montar a apostilinha.
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Tratamento Térmico
O processo de aquecer e resfriar um aço, visando modificar as suas propriedades, denomina-se Tratamento Térmico.
Um tratamento térmico é feito em três fases distintas:
1) aquecimento
2) manutenção da temperatura
3) resfriamento
Tipos de tratamento térmico
Existem duas classes de tratamentos térmicos:
1) Os tratamentos que por simples aquecimento e resfriamento, modificam as propriedades de toda a massa do aço, tais como:
a) Têmpera
b) Revenimento
c) Recozimento
2) Os tratamentos que modificam as propriedades somente numa fina camada superficial da peça. Esses tratamentos térmicos nos quais a peça é aquecida juntamente com produtos químicos e posteriormente resfriado são:
a) Cementação
b) Nitretação
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São sete folhas sobre o tratamento térmico, detalhando esses processos aí.
Encontrei um site mais completo sobre o assunto, com muitos outros tipos de tratamento térmico que eu acho que vale mais a pena que o resuminho da Mariana.
Amem os aços!!!
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Saúde individual e saúde coletiva
Clique aqui...
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Saúde
Rita Lee/Roberto de Carvalho
Me cansei de lero-lero
Dá licença, mas eu vou sair do sério
Quero mais saúde
Me cansei de escutar opiniões
De como ter um mundo melhor
Mas ninguém sai de cima, nesse chove-não-molha
Eu sei que agora eu vou é cuidar mais de mim
Como vai? Tudo bem
Apesar, contudo, todavia, mas, porém
As águas vão rolar, não vou chorar
Se por acaso morrer do coração
É sinal que amei demais
Mas enquanto estou viva e cheia de graça
Talvez ainda faça um monte de gente feliz
Como vai? Tudo bem
Apesar, contudo, todavia, mas, porém
As águas vão rolar, não vou chorar, não!
Se por acaso morrer do coração
É sinal que amei demais
Talvez ainda faça um monte de gente feliz!
Não entendi o motivo de terem passado essa música pra gente...
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Sobre políticas públicas
* relativas à saúde da população, educação, meio ambiente, segurança alimentar, energia, saneamento básico, fornecimento de água, emprego, renda, crédito, habitação, formação profissional, acesso à universidade, etc;
* dirigidas às pessoas com necessidades especiais, aos jovens, aos trabalhadores, às trabalhadoras rurais, entre muitos outros.
As políticas públicas são implementadas em todos os municípios e destinam-se aos seus habitantes, por isso devem ter participação deles.
Em geral, as pessoas que moram nos municípios não costumam participar desses debates e, muitas vezes, nem sabem que têm direito de conhecer os objetivos e metas dos governos e de acompanhar e cobrar a sua implementação.
Alguns programas de promoção ao jovem têm sido implementados nos últimos, em diferentes espaços brasileiros:
* Centro de Promoção à Juventude
* Educação Profissional
* Estágios
* Programa Primeiro Emprego
* Esportes
* Escola Aberta
* Escola de Fábrica
* Programas de Alfabetização
* PROUNI
* PROJOVEM
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Princípios básicos dos direitos humanos
Indivisibilidade: Os direitos humanos são indivisíveis, só podem ser garantidos se considerados em sua totalidade. O desrespeito a um direito afeta a efetivação dos outros. A indivisibilidade está associada à universalidade, à dignidade e à igualdade, princípios que garantem a inclusão de todos os seres humanos, independentemente de sexo, idade, classe social, etnia, credo.
Dignidade: A dignidade humana, atualmente, é vista como igualdade de oportunidades e qualidade de vida. O valor de cada indivíduo, na concepção do acesso à cidadania social, é garantido pelo direito à convivência social, ao respeito, à implementação e ao favorecimento dos direitos humanos. A indivisibilidade assegura que a dignidade seja vivida em todos os espaços por onde circulam os cidadãos.
Igualdade: A igualdade entre os seres humanos assegura o princípio da justiça social e legitima as lutas contra a discriminação e a desigualdade de oportunidades. A Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma que "todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos" (art. 1º). A afirmação da igualdade conduz à reflexão sobre a fraternidade que assegura o direito à diferença entre iguais.
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Ética na mídia
Ética e propaganda
São Paulo, 01 de setembro de 2003
Digníssimo Senhor
Dr. Gilberto Nonaka
Promotoria de Justiça do Consumidor
Atendendo, pois, à solicitação verbal dessa Promotoria de Justiça do Consumidor, as entidades signatárias vêm apresentar as seguintes propostas para eventual acordo visando a reparação de danos morais provocados por publicidade discriminatória patrocinada pela Kaiser:
Sugerimos a realização de contrapropaganda patrocinada integralmente pela empresa, visando fomentar uma cultura de respeito à igualdade de gênero, com a eliminação de preconceitos e práticas discriminatórias contra a mulher.
A proposta sugerida vai no sentido de que a contrapropaganda seja feita:
b) por meio de filmes, anúncios e spots publicitários a serem veiculados nos meios de comunicação de massa: outdoor, televisão, rádio, jornais e revistas de grande circulação e alcance no país, os quais contenham imagens, textos e mensagens de conteúdo contra a discriminação às mulheres e em favor da igualdade entre homens e mulheres;
c) sempre contendo referência ou nota adicional de que se trata de contrapropaganda decorrente do presente acordo.
* Quem respeita as diferenças merece uma Kaiser
* Quem busca a igualdade merece uma Kaiser
* Respeito às Mulheres: Especialidade da Kaiser
* Cerveja e Respeito às Mulheres: Especialidades da Kaiser
* Igualdade, Dignidade, Respeito à Diferença: Especialidades da Kaiser
* Em mesa que tem Kaiser, mulheres e homens são diferentes, mas não desiguais
* Gosto não se discute... se respeita: eu gosto de Kaiser, por respeito à igualdade, às diferenças e à diversidade
* Kaiser: um brinde à diversidade
* Kaiser: um brinde à igualdade, à diferença e à diversidade
* A Kaiser está revendo seus conceitos e adverte: Mulher não é cerveja
* Mulher não é especialidade da casa! só Kaiser...
Manifestamos, ainda, nosso desejo e disposição para contribuir no processo de elaboração da contrapropaganda, por meio de diálogo e consultoria junto ao departamento de marketing da empresa e/ou da agência responsável pela sua elaboração.
Nesse sentido, solicitamos que, especialmente na fase de aprovação da contrapropaganda, anterior à sua veiculação, seja garantida a nossa participação, de forma a evitar que se produzam eventuais equívocos e/ou distorções, bastante comuns quando se pretende transmitir mensagens desta natureza.
a) de pessoal ligado à área de mídia e comunicação, propaganda e marketing, jornalistas, publicitários/as, etc...;
b) de ONGs (organizações não-governamentais), com foco para o monitoramento da mídia;
c) que inclua as perspectivas de gênero, étnico-racial e de direitos humanos, com sistematização da experiência para divulgação junto aos públicos citados nos itens a) e b), bem como ao corpo docente e discente de faculdades de comunicação do país.
“O Comitê expressa sua preocupação com a evidente persistência de visões conservadoras e estereotipadas, comportamentos e imagens sobre o papel e responsabilidades de mulheres e homens, os quais reforçam um "status" inferior das mulheres em todas as esferas da vida”.
“O Comitê recomenda que políticas sejam desenvolvidas e que programas dirigidos a homens e mulheres sejam implementados para ajudar a garantir a eliminação de estereótipos associados aos papéis tradicionais na família, no trabalho e na sociedade em geral. Recomenda, também, que os meios de comunicação (mídia) sejam encorajados a projetar uma imagem positiva das mulheres e da igualdade no status e nas responsabilidades de mulheres e homens, nas esferas pública e privada”.
Silvia Pimentel
coordenadora nacional do CLADEM-Brasil
Paparazzo de Cicarelli cobra "ética" da mídia
da Folha de S.Paulo
Parece brincadeira, mas quem anda reclamando da ética da imprensa por causa do polêmico vídeo de Daniela Cicarelli e seu namorado em uma praia espanhola é o paparazzo espanhol Miguel Temprano, 42, autor da filmagem.
Para muitos, ele é o vilão que estragou o que seria um dia de paixão explícita na praia de Tarifa, sul da Espanha, perto do Estreito de Gibraltar.
O paparazzo se diz desgostoso com a falta de ética dos meios brasileiros que "não pagaram pelo que exibiram".
Enquanto Daniela Cicarelli pediu que todos cuidassem de sua vida e a deixassem em paz (e anuncia processos milionários), Temprano se sente injustiçado e também pretende ganhar seu dinheirinho.
"Estou muito bravo com os meios de comunicação brasileiros, que não agiram eticamente", disse Temprano à Folha, de Madri, onde vive. "Aquelas imagens são fruto de muito suor, de trabalho honrado. Não pagaram por essas imagens, isso é roubo!"
Temprano acusa a mídia brasileira de "pirataria". Sobram também ataques ao YouTube. Como os barões da música que atacavam o MP3, o fotógrafo diz que o YouTube é "100% ilegal". "Eles usam as imagens sem nenhum copyright. Vou denunciá-los, eles terão que me pagar direitos de autor."
Temprano se recusa a falar do dia em que filmou Cicarelli, da ética do seu trabalho ou mesmo de detalhes mais picantes. "Não posso falar enquanto não for pago." Como não é de ferro, diz que "dará uma entrevista superdivertida" a quem pagar pelas fotos. Não admite ser confundido com um vigarista. "Não sou um paparazzo qualquer, sou formado, tenho diploma, sou jornalista!"
Texto 3
Ética na mídia
Todos os dias o profissional de comunicação se defronta com questões de ética: "da mesma forma que um médico pode causar um dano ao paciente, um jornalista pode fazer a mesma coisa". Ojornal pode ter poder mortífero: é rápido para denunciar, mas para corrigir é extremamente lento. Os jornais, segundo o expositor, não são necessariamente "antiéticos", mas há momentos em que é nitidamente antiético o que os jornais fazem.
Depois de descrever casos de sua prática profissional, o expositor ressaltou a necessidade de atenção permanente do profissional de comunicação. "A do profissional de jornalismo é maior: deve-se buscar sempre a prova". O jornal é capaz de "condenar e executar".
Há na imprensa, segundo o expositor, uma promiscuidade entre público e privado e pensamentos e conceitos, que são aceitos como "normais" pelos círculos de poder, deixando o cidadão confuso, causando repugnância.
Tudo isto porque a imprensa lida com a excepcionalidade. O ideal é sempre o da isenção, não adjetivação, mas na prática tudo isto é muito difícil, pois duas pessoas falando da mesma coisa não produzirão uma mesma visão dos problemas.
Destacou inicialmente que a regra de ouro do jornalismo é o tratamento igualitário. Há a necessidade de provar, e não condenar. Há instâncias na sociedadehabilitadas para exercer este papel, ou seja, não caberia à imprensa substituir o poder judiciário.
Da mesma forma a mídia pode nuclear processos e movimentos da sociedade "para o bem" ou "para o mal". O profissional de comunicação, ao veicular um determinado tema, questão ou conceito, acaba muitas vezes por "catalisar" determinados tipos de posturas, movimentos públicos ou individuais das relações dos indivíduos com as instituições e os poderes constituídos. Ao mesmo tempo em que se tem o poder de levantar polêmicas e movimentos em torno de causas de interesse público, pode-se condenar injustamente indivíduos.
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Esses textos se referem ao tema de um trabalho em grupo que o Gabriel passou faz um tempinho. Na época não vi necessidade de postar, mas no final me incomodei e resolvi corrigir.
Fontes: aqui e aqui, o terceiro texto eu tive que digitar e não há fontes dele...
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Eniac
Os três cientistas conseguiram fazê-lo funcionar pela primeira vez em 14 de fevereiro de 1946, na Universidade da Pennsylvania. Os jornais da época o qualificaram de "Einstein Mecânico" e/ou de "Frankenstein Matemático".
O sistema utilizava os números decimais de zero a nove e a leitura e escrita de dados se realizava mediante uma leitora/perfuradora de cartões.
Estava dividido em 30 unidades autônomas, 20 das quais eram chamada acumuladores. Cada acumulador era uma máquina de somar 10 dígitos a grande velocidade, que podia armazenar seus próprios cálculos.
Para acelerar as operações aritméticas também tinha um multiplicador e um divisor. O primeiro utilizava uma matriz de resistências para executar as operações de um dígito e foi desenhado com um circuito de controle adicional para multiplicar os dígitos sucessivos.
O ENIAC era controlada através de um trem de pulsos eletrônicos. Cada unidade era capaz de gerá-los para que outras unidades realizassem alguma tarefa, por isso os programas para o ENIAC consistiam em unir manualmente os cabos das diferentes unidades para que realizassem a sequência desejada.
Programá-lo era portanto um trabalho árduo e dificultoso. Como as unidades podiam operar simultaneamente, o ENIAC era capaz de realizar cálculos em paralelo. Tinha uma unidade chamada "unidade cíclica", que produzia os pulsos básicos usados pela máquina e três tabelas que transmitiam às unidades os números e funções eleitas manualmente para realizar as operações.
Nunca pôde funcionar por 24 horas ininterruptas, e normalmente executava-se duas vezes um mesmo cômputo para comprovar o correto funcionamento da máquina.
O calor das válvulas elevava a temperatura do local devia-se às conexões (cabos), como nas velhas centrais telefônicas, trabalho que podia tomar vários dias.
Inicialmente o ENIAC foi construída para fins militares: era capaz de calcular com grande velocidade a trajetórias de projéteis, principal objetivo de sua construção. Mas ao finalizar a Segunda Guerra Mundial passou a ser utilizado para cálculos de investigações científicas.
Funcionou até 1955 com melhoras e ampliações, e se diz que durante sua vida operativa realizou mais cálculos matemáticos do que os realizados por toda a humanidade anteriormente.
Antes de finalizar sua construção, os inventores se deram conta de suas limitações, tanto a nível estrutural como a nível de programação. Por isso, em paralelo a sua construção, começaram a desenvolver as novas idéias que deram lugar ao desenvolvimento da estrutura lógica que caracteriza os computadores atuais.
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Fonte: aqui.
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No restaurante...
Eu: R$ 10,00
Tu: R$ 10,00
Ele: R$ 10,00
O garçom levou o dinheiro até o caixa e o dono do restaurante disse o seguinte:
- Esses três são clientes antigos do restaurante, então vou devolver R$5,00 para eles! - E entregou ao garçom cinco notas de R$ 1,00.
O garçom, muito esperto, fez o seguinte: pegou R$ 2,00 para ele e deu R$1,00 para cada um de nós.
No final ficou assim:
Eu: R$ 10,00 (-R$1,00 que foi devolvido) = Eu gastei R$9,00.
Tu: R$ 10,00 (-R$1,00 que foi devolvido) = Tu gastaste R$9,00.
Ele:R$ 10,00 (-R$1,00 que foi devolvido) = Ele gastou R$9,00.
Logo, se cada um de nós gastou R$ 9,00, o que nós três gastamos juntos foi R$ 27,00. E se o garçom pegou R$2,00 para ele, temos:
Nós: R$27,00
Garçom: R$2,00
TOTAL: R$29,00
Pergunta-se: – Onde foi parar o outro R$1,00?
Marcadores: Formare , Fundamentação Numérica , Raciocínio Lógico
Resistores, LED e transformadores
Sobre:
Resistores - Link útil e link útil;
Led - Aqui...
Trasformador - Aqui...²
Acho que é só, qualquer coisa eu edito...
Bye~
Marcadores: Estudo Independente , Formare , Medição Eletromecânica , Resumos e redação
...
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Que legal, neh...
É nesses momentos que me arde um ódio descomunal dessa cidade, se bem que o mundo inteiro está nessa situação, ou ainda pior. Só porque os outros andam sujos não justifica que nos sujemos também...
Detesto a burguesia pinhalense...
Treinamento de incêndio
Com as dicas dadas, descubra o local para o qual as pessoas de cada setor se dirigiram, a pessoa responsável por cada setor e em quanto tempo cada grupo chegou ao local combinado.
a) O departamento cujas pessoas se dirigiram ao estacionamento para visitantes deixou o prédio em exatos 3 minutos;
b) Luna organizou a evacuação dos funcionários do departamento pessoal, mas não em 2:30;
c) O grupo de vendas foi o mais rápido e não se dirigiu ao estacionamento de funcionários;
d) O setor de administração deixou o prédio em um número inteiro de minutos, e o departamento de Clara precisou de 30 segundos a mais para fazer o mesmo;
e) Os funcionários do almoxarifado se dirigiram para a entrada da loja, levando um minuto e trinta segundos mais que as pessoas do departamento de Ricardo;
f) Bento levou os funcionários de seu departamento para o portão principal;
g) O jardim frontal é um dos locais combinados;
h) João é responsável por seu departamento;
i) Dois minutos, três minutos e trinta segunda e cinco minutos, foram tempos utilizados para a evacuação;
j) Um dos setores da loja é o da contabilidade.
Marcadores: Formare , Raciocínio Lógico
Mais um post sem título~
Bem, a semana no Formare foi uma das mais vazias até agora. Como Marcos tinha me prevenido, a maior parte dos educadores ou tiraram férias ou estavam abarrotados de deveres e envolvidos com o treinamento (até agora não sei o que diabos isso significa, mas sempre me vem à cabeça a imagem de abdominais e alarmes de incêndio), então dessa forma ficamos algo em trono de 4/5 da semana de janela, ou fazendo atividades que não contavam como absolutamente nada.
Eis aqui algumas das atividades da semana:
- Dinâmica com o Mary, na qual tentamos fazer um nó no barbante com uma única mão sem olhar;
- Aula do Márcio, extremamente estressante e chata;
- Aula de Inglês, na qual traduzimos frases intelectuais e fodas como "João e Maria vendem doces na esquina";
- Dinâmica com a Elga, sobre o que achamos de bom nas outras pessoas (que eu comentei no último post);
- Janela na aula da Raquel (assistimos um video entediante do técnico Bernardinho, até dormi. Ficarei longe do Roda Viva pro resto da minha existência);
- Esfaqueamento coletivo na aula de Compostagem. Assassina: Ana Beatriz;
- Análise de uma tela de Portinari e um video do "Quem mexeu no meu queijo?" na aula do Gabriel: foi o único educador que apareceu no horário marcado e que passou alguma coisa interessante, salvou minha semana!
- Pseudo janela na aula de Desenho Eletromecânico (errei o desenho inteiro);
- Janela na aula de Tecnologia dos Materiais e Processo;
- Janela na aula de Raciocínio Lógico;
- Janela na aula de Higiene e Saúde (assistimos videos de propaganda e A Fuga das Galinhas - wtf...);
- Aula de revisão na Informática (mais de meia hora vaga);
- Reunião semanal com a Elga, que dessa vez não durou nem 10 minutos;
- Dinâmica na aula de Teatro e filme Mamma Mia, que não rodou nem uma hora. O João foi o grande tapa buraco, o vimos durante a semana inteira (trazendo filmes, videos e dando atividades lights);
Ainda sim a semana foi mais produtiva do que seria se eu estivesse no Juca, ou no curso (porque o curso tem duas horas semanais, óbvio).
Já estamos no final do módulo básico e em breve teremos aula prática na linha de produção também. Fora isso temos uma viagem mês que vem!!
Voltei a jogar AQ Worlds essa semana. Conheci o jogo no final do ano passado e tinha parado porque estava chato e repetitivo, mas agora acrescentaram um monte de coisas que eu gostei e inclusive está mais fácil de elevar o rank da class e o nível. Adoro minha char também!! Ela é sexy!!
Estou dedicando meia hora do meu tempo para cuidar da minha Minifazenda e do meu super Café no Orkut..
Ah, e assisti One Piece!!!
Provavelmente voltarei hoje para fazer mais posts, qualquer coisa é porque eu fui dormir ou treinar Desenho Eletromecânico!!
Ciao ciao~
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Corri e terminei!!!! o/
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Duplicação do DNA
O experimento dos pesquisadores Meselson e Stahl confirmou que a duplicação é semiconservativa, isto é, que metade da molécula original se conserva íntegra em cada uma das duas moléculas-filhas.
No processo de duplicação do DNA, as pontes de hidrogênio entre as bases se rompem e as duas cadeias começam a se separar. À medida que as bases vão sendo expostas, nucleotídeos que vagam pelo meio ao redor vão se unindo a elas, sempre respeitando a especificidade de emparelhamento: A com T, T com A, C com G e G com C. Uma vez ordenados sobre a cadeia que está que está servindo de modelo, os nucleotídeos se ligam em sequência e formam uma cadeia complementar sobre cada uma das cadeias da molécula original. Assim, uma molécula de DNA reproduz duas moléculas idênticas a ela.
A ação da enzima DNA polimerase
Diversos aspectos da duplicação do DNA já foram desvendados pelos cientistas. Hoje, sabe-se que há diversas enzimas envolvidas nesse processo. Certas enzimas desemparelham as duas cadeias de DNA, abrindo a molécula. Outras desenrolam a hélice dupla, e há, ainda, aquelas que unem os nucleotídeos entre si. A enzima que promove a ligação dos nucleotídeos é conhecida como DNA polimerase, pois sua função é construir um polímero (do grego poli, muitas, e meros, parte) de nucleotídeos.
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Estrutura do DNA
* Orienta a célula (junto com o RNA) na fabricação de novas proteínas que determinam todos os nossos traços biológicos;
* Passa (são copiados) de uma geração para outra.
A explicação para todas essas funções é encontrada na estrutura molecular do DNA, conforme descrito por Watson e Crick.
Embora possa parecer complicado, o DNA em uma célula é simplesmente um padrão feito de quatro partes diferentes, chamadas nucleotídeos. Imagine um conjunto de blocos que possui somente quatro formas, ou um alfabeto com apenas quatro letras. O DNA é uma longa fileira desses blocos ou letras. Cada nucleotídeo consiste de um açúcar (desoxirribose) ligado a um lado para um grupo de fosfato e ligado ao outro lado para uma base de nitrogênio.
Existem duas classes de bases de nitrogênio chamadas purinas (estruturas aneladas duplas) e pirimidinas (estruturas aneladas simples). As quatro bases no alfabeto do DNA são:
adenina (A) - purina
citosina (C) - pirimidina
guanina (G) - purina
timina (T) - pirimidina
Os filamentos do DNA são feitos do açúcar e das porções de fosfato dos nucleotídeos, enquanto as partes do meio são feitas das bases de nitrogênio.
Watson e Crick descobriram que o DNA tinha dois lados, ou filamentos, e que esses filamentos estavam torcidos juntos, como uma escada caracol - a dupla espiral. Os lados da escada compreendem as porções fosfato-açúcar dos nucleotídeos adjacentes ligados juntos. O fosfato de um nucleotídeo é ligado covalentemente ao açúcar do próximo nucleotídeo. As ligações de hidrogênio entre os fosfatos fazem o filamento do DNA se torcer. As bases de nitrogênio apontam para dentro da escada e formam pares com bases no outro lado, como degraus. Cada par de bases é formado por dois nucleotídeos complementares presos juntos por ligações de hidrogênio. Os pares de base no DNA são adenina com timina e citosina com guanina.
O DNA possui uma estrutura semelhante a uma escada caracol. Os degraus são formados pelas bases de nitrogênio dos nucleotídeos,
onde a adenina forma par com a timina, e a citosina com a guanina.
Ligação de hidrogênio
Uma ligação de hidrogênio é uma ligação química frágil que ocorre entre os átomos de hidrogênio e os átomos mais eletronegativos, como o oxigênio. Os átomos participantes podem estar localizados na mesma molécula ou em moléculas diferentes. As ligações de hidrogênio não incluem a troca ou compartilhamento de elétrons como ligações iônicas e covalentes. A atração é como a que existe entre os pólos opostos de uma ímã. Ocorrem a curtas distâncias e podem ser facilmente formadas e quebradas. Elas também podem estabilizar uma molécula.
Os organismos complexos, como as plantas e os animais, possuem de 50 mil a 100 mil genes (um gene é uma sequência específica de nucleotídeos do DNA que se codifica para uma proteína) em muitos cromossomos diferentes (os seres humanos possuem 46 cromossomos). Nas células desses organismos, o DNA é enrolado ao redor de proteínas semelhantes a bolhas chamadas histonas. As histonas também são enroladas firmemente para formarem os cromossomos, que estão localizados no núcleo da célula.
RNA (Ácido Ribonucléico)
O RNA é o outro ácido nucléico. Ele difere do DNA de três formas principais: O açúcar é a ribose em vez da desoxirribose Há apenas um filamento em vez de dois O RNA possui uracila (U) em vez de timina. Assim, os pares de base no RNA são citosina com guanina e adenina com uracila. Em uma célula procariótica (sem organelas internas ligadas na membrana, como uma bactéria), o DNA e o RNA são encontrados no citoplasma. Em uma célula eucariótica (com organelas internas ligadas na membrana, como os seres humanos), o RNA pode ser encontrado no núcleo e no citoplasma, enquanto o DNA, somente no núcleo.
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