Aaaaee \o/

Melhorei da gripe, mas acho que é bem temporário!!
Tomei um remédio ontem fodástico, pena que acabou!!!

Em compensação, minha tosse está nojenta...

Mas, em compensação também, amanhã não vou à escola!!!
Armaram um complô de falta na terça-feira, só fui hoje porque ando abaixo da média que imaginava, só foram 3 alunos contando comigo!!!
O tempo não passava, muito entediante...

E pensei que tinha ido melhor em Português e Filosofia...

Namoradinho sem Internet...
Saudades, Alif!!!

Falando nisso, fico sem Internet daqui a pouco, se eu sumir é por isso...~

Mesopotâmia: uma encruzilhada de povos

Introdução

A palavra "Mesopotâmia" tem origem grega e significa "terra entre rios", sendo sua região localizada entre os rios Tigre e Eufrates no Oriente Médio, atual Iraque. Esta civilização é considerada uma das mais antigas da História.

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Vários povos antigos habitaram essa região entre os séculos V e I a.C. Entre eles, podemos destacar os babilônicos, os assírios, os sumérios, caldeus, amoritas e acádios. Vale dizer que os povos da antiguidade buscavam regiões férteis, próximas a rios, para desenvolverem suas comunidades.

Dentro desta perspectiva, a região da Mesopotâmia era uma excelente opção, pois garantia água para consumo, rios para pesca e via de transporte pelos rios. Outro benefício oferecido eram as cheias que fertilizavam as margens, garantindo um ótimo local para a agricultura.


No geral, eram povos politeístas, pois acreditavam em vários deuses ligados à natureza. No que se refere à política, tinham uma forma de organização baseada na centralização de poder, onde apenas uma pessoa (imperador ou rei) comandava tudo. A economia era baseada na agricultura e no comércio nômade de caravanas.

Sumérios


Este povo destacou-se na construção de um complexo sistema de controle da água dos rios. Construíram canais de irrigação, barragens e diques. A armazenagem da água era de fundamental importância para a sobrevivência das comunidades. Outra grande contribuição dos sumérios foi o desenvolvimento da escrita cuneiforme, por volta de 4000 a.C. Usavam placas de barro, onde cunhavam esta escrita. Muito do que sabemos hoje sobre este período da História devemos as placas de argila com registros cotidianos, administrativos, econômicos e políticos da época.


Os sumérios, excelentes arquitetos e construtores, desenvolveram os zigurates. Estas construções eram em formato de pirâmides e serviam como locais de armazenagem de produtos agrícolas e também como templos religiosos. Construíram várias cidades importantes como Ur, Nipur, Lagash e Eridu.

Babilônios


Este povo construiu suas cidades nas margens do rio Eufrates. Foram responsáveis por um dos primeiros códigos de leis que temos conhecimento. Baseando-se nas Leis de Talião ("olho por olho, dente por dente"), o imperador e legislador Hamurabi desenvolveu um conjunto de leis para poder organizar e controlar a sociedade. De acordo com o Código de Hamurabi, todo criminoso deveria ser punido de uma forma proporcional ao delito cometido.


Os babilônios também desenvolveram um rico e preciso calendário, cujo objetivo principal era conhecer mais sobre as cheias do rio Eufrates e também obter melhores condições para o desenvolvimento da agricultura. Excelentes observadores dos astros e com grande conhecimento de astronomia, desenvolveram um preciso relógio de sol.


Além de Hamurabi, um outro imperador que se tornou conhecido por sua administração foi Nabucodonosor II, responsável pela construção dos Jardins suspensos da Babilônia (que fez para satisfazer sua esposa) e a Torre de Babel (zigurate vertical de 90 metros de altura). Sob seu comando, os babilônios chegaram a conquistar o povo hebreu e a cidade de Jerusalém.

Assírios


Este povo destacou-se pela organização e desenvolvimento de uma cultura militar. Encaravam a guerra como uma das principais formas de conquistar poder e desenvolver a sociedade.

Eram extremamente cruéis com os povos inimigos que conquistavam. Impunham aos vencidos castigos e crueldades como uma forma de manter respeito e espalhar o medo entre os outros povos. Com estas atitudes, tiveram que enfrentar uma série de revoltas populares nas regiões que conquistavam.
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Pré-História: A Origem do Homem

Os primeiros habitantes da terra

A Pré-História é o período anterior ao aparecimento da escrita, que se deu por volta do ano 4000 a.C. Seu estudo depende da análise de documentos não-escritos, como restos de armas, utensílios, pinturas, desenhos e ossos. O gênero Homo apareceu entre 4 e 1 milhão de anos a .C. Aceita-se três etapas na evolução do homem pré-histórico, entre os estudiosos. São elas:

I - Paleolítico (idade da pedra lascada)

Do surgimento dos primeiros seres humanos até 8000 a.C. Caracterizado por instrumentos rústicos, não polidos.

II - Neolítico (nova idade da pedra)

De 8000 a.C. a 5000 a.C. Principais características: instrumentos de pedra polida, agricultura e sedentarização.

III - Idade dos Metais

De 5000 a.C. à invenção da escrita.

Esta divisão é evolucionista, mas numerosos investigadores da história contestam tal visão. Afirmam que existe grande diversidade cultural entre os grupos humanos e que, diante de determinado problema, cada homem se organiza de um modo, o que resulta em culturas diferentes. Daí conclui-se que certos agrupamentos humanos podem ter simplesmente acelerado um dos estágios ou ter saltado um deles.

A Origem do Homem

A precariedade de informações limita o conhecimento da origem do homem. As primeiras pesquisas datam do final do século XIX; e muitas descobertas de restos humanos ocorreram de modo casual, nem sempre realizadas por especialistas.

A descoberta de traços culturais comuns em grupos afastados indica que, provavelmente, apareceram vários deles em regiões diferentes.

De modo geral, dizemos que há um tronco comum do qual se originaram os grandes macacos e os homens. Em determinado momento da evolução, os dois grupos se separaram e cada um apresentou sua evolução própria. Os pongidae apresentaram a forma do gorila, chimpanzé e orangotango; os hominidae ou hominídeos, a forma do atual Homo sapiens.

Os Australopithecus

Trata-se do mais antigo hominídeo que se conhece. Foi encontrado na África do Sul e os estudos revelaram que viveu entre 1 milhão e 600.000 a.C. Apesar do crânio pequeno, possuía traços característicos dos hominídeos. Era bípede e postura mais ereta.

O Homo Habilis e o Pithecanthropus Erectus

O Homo habilis viveu há cerca de 2,5 milhões de anos e foi contemporâneo do Australopithecus, mas com capacidade craniana ampliada. Este incluiu carne em sua

alimentação, o que provocou mudanças em sua arcada dentária.

Segue-se o terceiro tipo de hominídeo, o Pitecanthropus erectus, que deve ter vivido entre 500.000 e 200.000 a.C. O Homo erectus, como hoje se denomina, possuía maxilares maciços e dentes grandes, cérebro maior que o tipo anterior e membros mais bem adaptados à postura ereta.

O Homo Neanderthalensis

Encontrado em Neanderthal, Alemanha. Houve descobertas semelhantes França, Iugoslávia, Palestina e África do Sul. Deve ter existido entre 120.000 e 50.000 a.C.

Este hominídeo possuía capacidade craniana elevada e já vivia em cavernas e deixou inúmeros traços de sua existência.


A Origem do Homem Americano

Segundo alguns estudiosos, o continente americano começou a ser povoado há 30.000, 50.000 ou até 60.000 anos atrás. Dos povos mais antigos, os arqueólogos encontraram restos de carvão, objetos de pedra, desenhos e pinturas em cavernas e partes de esqueletos.

Hoje, os pesquisadores admitem que os primeiros habitantes americanos vieram da Ásia, devido à grande semelhança física entre índios e mongóis.

A teoria mais aceita é de que os primitivos vieram a pé, pelo Estreito de Bering, na glaciação de 62.000 anos atrás. Outros afirmam que vieram pelas ilhas da Polinésia, em pequenos barcos, tendo desembarcado em diversos pontos e daí se espalhado.

Os vestígios mais antigos da presença do homem no continente foram encontrados em São Raimundo Nonato (PI), Brasil, com idade de 48.000 anos, permitindo a conclusão de que eram caçadores e usavam o fogo para cozinhar, atacar e defender-se dos inimigos, pelos utensílios encontrados.
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Os hebreus e o monoteísmo

O monoteísmo como força unificadora

Segundo alguns pensadores, as religiões seriam uma tentativa de se encontrarem respostas para certas indagações que a razão humana não conseguia explicar.
Com o tempo, uma divindade teria se destacado entre as outras e passado a ser considerada uma espécie de rei dos deuses, criador de todas as coisas. Esse processo teria levado a humanidade em direção ao monoteísmo.
Seja como for, a crença em um Deus único e universal só se concretizou de fato com os hebreus, povo nômade que, há milhares de anos, disputava com outras tribos do deserto poços de água e terras de pastagem no Oriente Médio.

A origem dos hebreus

Os hebreus são um grupo que tem sua origem linguística na Mesopotâmia. O hebraico falado por eles era uma língua semita, assim como as línguas de outros povos mesopotâmicos. Sua história é narrada sem precisão científica no Velho Testamento, um dos livros da Bíblia.

O primeiro registro não bíblico de sua existência foi encontrado no Egito e é datado de 1220 a.C. Documentos históricos e descobertas arqueológicas comprovam a presença dos hebreus na Palestina somente a partir de 1230 a.C. Essa data contraria as informações da Bíblia, segunda a qual eles já estariam estabelecidos em solo palestino dois séculos antes.

O período dos juízes

Quando os hebreus se estabeleceram na Palestina, sua organização social baseava-se em um sistema comunitário, sem forma definida de governo. Os líderes surgiam apenas em momentos de maior necessidade, como durante as guerras.

Na falta de uma centralização política e administrativa, cabia a um conselho de anciãos, liderado por um juiz, orientar e aconselhar a população em questões específicas. Os juízes eram chefes militares com autoridade religiosa. Na tentativa de unificar as tribos hebraicas, eles passaram a difundir entre a população a ideia de que os hebreus eram um povo único, escolhido por Deus em meio a tantos outros.

Para criar esse sentimento de identidade, os juízes afirmavam que os hebreus eram descendentes diretos do patriarca Abraão. Eles também exortavam a população a abandonar seus antigos hábitos politeístas.
Tudo isso contribuiu para o nascimento do judaísmo, religião monoteísta que se tornaria a base de outras crenças monoteístas surgidas mais tarde, como o cristianismo e o islamismo.

A monarquia hebraica

Por volta de 1010 a.C. os hebreus unificaram suas tribos e formaram o reino de Israel, do qual o primeiro rei foi Saul. Coube a seu sucessor, Davi, a tarefa de expulsar da Palestina um dos povos rivais: os filisteus. Após escolher Jerusalém para capital do reino, Davi dividiu Israel em doze províncias.
Com Salomão, filho de Davi, o reino de Israel conheceu sua fase de esplendor e de centralização religiosa. É dessa época a construção do Templo de Jerusalém. Com a morte de Salomão, o reino entrou em convulsão e dividiu-se entre o reino de Israel e o reino de Judá.


Em 772 a.C. o reino de Israel foi dominado pelos assírios, que levaram muitos hebreus como escravos para seu território. Em 587 a.C. Nabucodonosor, rei dos babilônicos, conquistou Judá, destruiu o Templo de Jerusalém e escravizou muitos de seus habitantes, levando-os para a Babilônia.


Em 539 a.C. Ciro I, o Grande, rei da Pérsia, conquistou a Mesopotâmia e permitiu que os hebreus retornassem à Palestina, onde viveriam em liberdade desde que lhe pagassem tributos. Posteriormente, a região da Palestina foi dominada pelos gregos e depois pelos romanos. Em razão da violência imposta por estes últimos, os hebreus dispersaram-se por vários lugares do mundo na chamada Diáspora. Essa dispersão duraria cerca de 2 mil anos.

Mesmo vivendo separados uns dos outros, sem governo e sem território próprios até 1948, quando a ONU criou o Estado de Israel, os judeus mantiveram vivo o sentimento de pertencer a uma única nação só foi possível em razão de sua forte crença religiosa e do fato de acreditarem que a Palestina estava destinada a eles por vontade divina.

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~Texto extraído do livro História, de Gislane & Reinaldo, volume único para Ensino Médio~

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Detesto esses assírios...

Os persas e seu império

Os tempos remotos

As origens da antiga Pérsia remontam a 2000 a.C., quando tribos nômades originárias da Ásia central e da Rússia atual instalaram-se no planalto iraniano. Entre essas tribos estavam os medos e os persas.
Os medos se estabeleceram no oeste e no noroeste do planalto, nas proximidades da atual cidade do Teerã, capital do Irã. Já as tribos persas se fixaram no sudoeste do planalto.
Por volta do século VII a.C. os medos foram unificados por Déjoces, que se tornou rei. Coube a seu neto Ciaxares a tarefa de consolidar o Império Medo. Graças a um exército composto de soldados disciplinados desde a infância, Ciaxares dominou os persas e outros povos, que passaram a lhe pagar tributos.

A unificação de medos e persas

Com a morte de Ciaxares, o trono dos medos passou a ser ocupado por seu filho Astíages. Este, por sua vez, promoveu o casamento de uma de suas filhas com o principal líder persa. Dessa união nasceu Ciro. Ciro assumiu o lugar de seu pai e unificou as várias tribos persas.
Temeroso de perder o poder, em 550 a.C Astíages lançou seu exército contra Ciro na região conhecida como Pasárgada, mas foi derrotado. Com a vitória, Ciro incorporou o reino dos medos ao território persa, dando início à dinastia Aquemênidas - nome do clã de seu pai.

O Império Persa

Grande estrategista militar, Ciro ampliou o território persa após a submissão dos medos e o transformou em um grande império. Por causa dessas conquistas, Ciro ficou conhecido como o Grande.
Após a morte de Ciro e algumas disputas internas, um líder chamado Dario assumiu o poder em 522 a.C. Além de recuperar domínios perdidos, Dario expandiu o Império Persa, no qual passaram a viver cerca de 10 milhões de pessoas de idiomas, costumes e religiões diferentes.

Para controlar toda essa população, Dario estabeleceu um sistema unificado de impostos, um código de leis, um sistema monetário único e uma excelente rede de estradas e correios que interligavam as várias regiões do império.


Mas Dario também conheceu derrotas, principalmente a partir de 514 a.C., época em que resolveu direcionar suas conquistas para a Europa. Nessa empreitada, os persas foram vencidos pelas cidades-Estado gregas, nas Guerras Médicas, ou Grego-Pérsicas.

Com a derrota persa, as cidades gregas tronaram-se principal força do Mediterrâneo oriental.

Em 331 a.C. o rei da Macedônia, Alexandre, o Grande, que já dominava a Grécia, derrotou Dario III e conquistou o Império Persa, pondo fim à dinastia Aquemênida.

Em 642 a Pérsia foi conquistada pelos árabes e quase toda a sua população foi invadida pelos turcos e, no século XIII, pelo mongóis. Posteriormente, voltou a ser governada por dinastias de origem persa.

Em 1935 o país passou a se chamar Irã.


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~Texto extraído do livro História, de Gislane & Reinaldo, volume único para Ensino Médio~

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Fenícios: Mercadores do Mediterrâneo

Os cananeus

O Líbano é uma nação do continente asiático encravada entre a Síria, Israel e o mar Mediterrêneo. Seu território é formado por um pequeno e fértil planalto ao centro, cercado por duas cadeias de montanhas.
Por volta de 3000 a.C. estabeleceram-se ali povos de origem semita que se autodenominavam cananeus, uma vez que a região era conhecida pelo nome de Canaã. Os cananeus construíram seus aldeamentos sobretudo às margens do Mediterrâneo. Com grande atividade comercial, esse povoamento deu origem a diversas cidades portuárias, como Biblos, Ugarit e Tiro.


Embora as cidades tivessem idioma e hábitos culturais semelhantes, não estavam unificadas em torno de um único reino. De modo geral, eram governadas por monarcas, em torno dos quais encontravam-se a aristocracia - composta de comerciantes e proprietários de terras - e um clero poderoso. A grande massa urbana era formada por marinheiros e trabalhadores especializados em fabricar jóias, vidros, tecidos e outros produtos.

O comércio pelo mar

A comunicação entre as diferentes cidades-Estado era feita principalmente pelo mar; com o tempo, os cananeus passaram também a estabelecer relações mercantis com outras populações mediterrâneas. Por volta de 2500 a.C. algumas cidades cananéis haviam se transformado em ponto de encontro de caravanas de mercadores vindos das mais diferentes regiões, constituindo-se em verdadeiros entrepostos comerciais.
Os cananeus se destacaram também pela produção de corantes, desenvolvendo uma sofisticada técnica de tingir tecidos. Teria sido por esse motivo que os gregos chamavam Canaã de Phoenicia (púrpura), palavra da qual derivam Fenícia e fenícios.

Expansão pelo mar

Por volta de 1200 a.C. as regiões circunvizinhas da Fenícia foram ocupadas por diversos povos, entre os quais os arameus, hebreus e filisteus. Para crescer e prosperar, restava aos fenícios somente a opção de expandir-se para o Mediterrâneo. Foi o que fizeram.
Entre os fatores que permitiram a expansão marítima desse povo destaca-se seu grande desenvolvimento náutico. Para garantir a segurança de suas embarcações, elas eram escoltadas por barcos de guerra que levavam na proa um aríete de madeira e bronze utilizado para perfurar os barcos piratas.

Os fenícios conheciam também as correntes marítimas, o voo das aves migratórias, a migração de alguns peixes e os ventos de cada região.
De posse dessas informações, eles podiam afastar-se cada vez mais de seu litoral e atingir regiões longínquas. Segundo antigos relatos, no século VIII a.C. os fenícios teriam realizado uma proeza que só seria repetida pelos portugueses mais de de 2 mil anos depois: a circunavegação da África.


Os fenícios obtinham grandes lucros com essas viagens. Nelas, trocavam cedro, armas, linho, pedras preciosas, artefatos de vidro, objetos de marfim e tecidos coloridos por ouro, cobre, estanho, ferro. Muitos dos lugares em que paravam para descansar ou se abastecer transformaram-se em cidades comerciais fenícias - esse foi o caso de Cartago, fundada no século IX a.C. no norte da África.

Graças à estreita relação mantida com outros povos, os fenícios sofreram um crescente processo de universalização étnica e cultural. Ao mesmo tempo que se miscigenavam com habitantes de outras regiões, como os egípcios e os gregos, assimilaram aspectos culturais, artísticos e religiosos dessas sociedades.

A partir do século IX a.C. a Fenícia entrou em decadência, sofrendo invasões de vários povos. Primeiro foram os assírios, seguidos pelos babilônicos, persas e gregos. Em 64 a.C. Roma incorporou as cidades fenícias aos seus domínios, tranformando-as em parte da província da Síria. A civilização fenícia chegava ao fim, mas sua herança se perpetuaria ao longo dos séculos graças sobretudo a uma das maiores invenções da humanidade: o alfabeto.

O nascimento do alfabeto

Os fenícios tinham necessidade de controlar por escrito suas transações comerciais. Entretanto, as principais escritas empregadas na época - a hieroglífica e a cuneiforme - não permitiam aos comerciantes elaborar seus próprios registros, pois seu conhecimento era monopólio de alguns escribas.

Por volta de 1500 a.C. começou a tomar forma na cidade fenícia de Ugarit um sistema de escrita muito mais simples e prática. Em vez das centenas de caracteres pictográficos, esse sistema utilizava apenas 29 caracteres cuneiformes; a cada um deles era atribuído um valor fonético.

Mais tarde, os fenícios reduziram esse alfabeto para 22 símbolos correspondentes às consoantes; como as vogais não eram escritas, cabia ao leitor complementar as palavras de acordo com seu sentido. Para tornar a escrita ainda mais fácil, os fenícios deixaram de lado as barras de argila e passaram a anotar em rolos de papiro. Graças a essas mudanças, saber ler e escrever deixou de ser privilégio de um pequeno círculo, tornando-se uma habilidade ao alcance de um número cada vez maior de pessoas.

Além disso, o alfabeto fenício podia ser adaptado a qualquer idioma, já que seus caracteres representavam fonemas. No decorrer do século IX a.C. os gregos acrescentaram-lhe as vogais. Com as mudanças introduzidas mais tarde pelos romanos, esse alfabeto greco-fenício daria origem ao alfabeto latino, que sobrevive até hoje no mundo ocidental.

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~Texto extraído do livro História, de Gislane & Reinaldo, volume único para Ensino Médio~

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Cinética Química

A Cinética Química é o ramo que estuda a velocidade de reações químicas.

Fatores que influenciam nessa velocidade:

Temperatura: É a grandeza física que se associa ao grau de agitação das moléculas. Quanto mais alta, maior é o número de colisões efetivas, acelerando no processo da reação.

Superfície de Contato: Quanto mais se divide um objeto, por exemplo, maior é a sua superfície de contato, também acelerando a reação. É por isso que pintamos o portão para que não enferruge, que amontoamos a madeira e tampamos a panela para que a comida não azede.

Pressão: Quanto mais conteúdo se coloca em um recipiente, além se sua capacidade, maior é a pressão, aumentando o grau de agitação das moléculas.

Catalisador: O catalisador é um agente que ajuda durante uma reação química, oferecendo um caminho alternativo e mais rápido para ela. Não participa exatamente, só provoca o choque entre as substâncias, saindo intacto, ou seja, é um sem vergonha!!

Ai como dói... x_x

Cara, maldita gripe do capeta!!!
Piorei consideravelmente, não posso nem virar a cabeça para o lado que me dói o cérebro todo e meu corpo parece o de um mamulengo...



Essa sou eu depois de tomar muito sol...

ENTRETANTO!!!
Consegui ficar em dia com as tarefas do programa de estudo!!
E milagrosamente minha nota na prova de Matemática foi uma das maiores da sala (7.75, é daí que você já começa a imaginar em que roça os outros ficaram... xD)

Estou feliz com isso, mas acho que não terei a mesma sorte com Química porque chutei tudo MESMO...

Adorei também a expressão desdenhosa de uma certa pessoa, parece que foi de cara no muro quando viu que conseguiu uma nota mais baixa que a minha xDD
Bem feito também!!!

Índia: Tradição e modernidade

O rio das cidades dravidianas

Por volta do terceiro milênio a.C., surgiram ao longo do rio Indo (no atual Paquistão) cidades bem estruturadas, como Mohenjo-Daro, edificadas segundo um cuidadoso traçado que privilegiava as largas avenidas.
Para enfrentar as cheias anuais do Indo, decorrentes do degelo do Himalaia na primavera e no verão, esses centros urbanos eram erguidos sobre plataformas de terra batida e entulho de até doze metros de altura. Seus habitantes eram os dravidianos, um povo de pele escura que construía suas casas com tijolo de barro cozido. Essas residências contavam com eficientes sistemas de água e esgoto.

Rio Ganges

Com o crscimento do número das cidades, os dravidianos passaram a comercializar os produtos que fabricavam - jóias, pedras semipreciosas, utensílios domésticos, brinquedos e roupas feitas de algodão, técnica inventada por eles. Por volta de 1800 a.C., sua civilização entrou em decadência e os dravidianos começaram a abandonar as cidades em direção ao vale do Rio

Ganges e ao sul da Índia atual.
As razões para isso são desconhecidas, mas estudiosas apontam como causa a invasão do vale do Indo pelos arianos, povo nômade da Ásia central que subjugou os dravidianos e passou a dominar a região.

A invasão ariana

Ariano é a forma genérica pela qual são chamadas as pessoas se pele clara, originários de algumas das cerca de 50 tribos nômades que habitavam a região do Cáucaso - área que abrange partes de atuais países como Rússia, Geórgia, Azerbaijão e Armênia. Por volta do segundo milênio a.C., alguns desses grupos - também conhecidos como indo-europeus - saíram do planalto iraniano e se instalaram no vale do Rio Indo. Com o tempo, avançaram em direção ao vale do Ganges.
Depois da invasão, árias - como se autodenominavam - passaram a viver como sedentários e incorporaram muitas palavras das línguas dravídicas a seu idioma, o sânscrito. As crenças religiosas também se misturaram, dando origem ao hinduísmo, conjunto de doutrinas que passou a reger, praticamente, todos os aspectos da vida cotidiana e da organização social dessa população. Muitas dessas crenças persistem até os dias de hoje na Índia.
Os fundamentos do hinduísmo estão registrados no Rig Veda, ou "livros do conhecimento", coletânea de 1028 hinos que acabaria por dar nome a todo o período em que a Índia antiga esteve sob o domínio dos árias: época védica.

A sociedade védica

Inicialmente, os árias organizavam-se em tribos subordinadas a um chefe - o rajá - e a um sacerdote - o purohita. Havia ainda um conselho de anciãos e outro dos chefes de família. Com o tempo, os sacerdotes criaram complexos rituais religiosos que originaram uma nova corrente dentro do hinduísmo, o bramanismo. Afirmando a conversar com os deuses, os sacerdotes conquistaram enorme poder junto à população e perante o próprio rajá.

Eles criaram diversos preceitos que passaram a ser adotados por grande parte da sociedade hindu, como a ideia de reencarnações sucessivas e a instauração de um rígido sistema de castas.
Castas são grupos sociais fechados, compostos de pessoas que exercem a mesma profissão. No
sistema de castas não se pode passar de uma casta para a outra. As castas consideradas mais

importantes eram formadas pelos árias.

Os sacerdotes encontravam-se no topo da hierarquia social, na casta dos brâmanes. A seguir vinham sucessivamente os xátrias - nobres, guerreiros e administradores -, os vaixás - ou comerciantes - e os sudras - artesãos e trabalhadores manuais não-arianos. Os últimos da escala social eram os párias, pessoas excluídas da sociedade, sem direito de estudar, ouvir hinos védicos, nem viver nas cidades.
Esse sistema de castas se enraizou tanto na sociedade hindiana que existem ainda hoje na índia mais de 3 mil castas e 27 mil subcastas.
Entre os séculos VII e VI a.C., já no fim da era védica, governantes, comerciantes e mesmo a população pobre passaram a questionar os privilégios que os sacerdotes desfrutavam. Como resultado desse movimento surgiram duas correntes reformistas no hinduísmo: o budismo e o jainismo.
De modo geral, tanto o budismo como o jainismo afirmavam que cabia ao ser humano realizar seu próprio destino, sem necessidade da adoração de deuses, como pregavam os brâmanes. Também condenavam o sistema de castas e os privilégios dos brâmanes. Com suas doutrinas, conquistaram um grande número de seguidores, o que contribuiu para o enfraquecimento dos sacerdotes védicos.

O Império Mauria

Ao mesmo tempo que enfrentava mudanças religiosas, a Índia passava por transformações na também na esfera política. Em 521 a.C. tropas do imperador persa Dario conquistaram a região do vale do Rio Indo. Em 326 a.C. a região passou para o poder dos macedônios de Alexandre, o Grande.
Em 321 a.C o guerreiro Chandragupta Murya, da casta de xátrias, após derrotar os macedônios, fundou o Império Mauria, cujos domínios se estendiam do vale do Rio Indo ao vale do Ganges, cobrindo uma área de mais de 2 mil km².

Entretanto, seria com Ashoka, neto de Chandragupta, que o Império Mauria iria viver seu apogeu. Ashoka assumiu o poder em 269 a.C. e se tornou o maior governantes da índia antiga. Ele mandou construir hospitais, clínicas veterinárias, estradas, e estabeleceu relações comerciais com outras civilizações. A arte e a tecnologia floresceram e a índia entrou em um período de paz e tranqulidade que perdurou até 232 a.C., ano em que Ashoka morreu.

A partir de então, o Império Mauria, que compreendia quase todo o território da Índia atual, fragmentou-se até entrar em colapso, em 182 a.C. A cultura hindu só voltou a recuperar seu espaço no século IV, com o Império Gupta, estabelecido no vale do Rio Ganges.

Em 711, os árabes conquistaram a região do Sind, no delta do Indo, e levaram o islamismo para a índia. Muitos indianos viram na nova religião uma oportunidade de escapar do rígido sistema de castas. No século XVIII, os ingleses assumiram o controle político do país, que só se recuperou sua independência em 1947.

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~Texto extraído do livro História, de Gislane & Reinaldo, volume único para Ensino Médio~

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Quase não encontrei fotos e links para essa matéria...
Mas acho que está bem concisa...

A Milenar cultura chinesa

As primeiras dinastias

Segundo pesquisadores, os primeiros grupos humanos a se fixar no atual território da China teriam chegado ali há cerca de 30 mil anos. Por volta de 5000 a.C. surgiram na região as primeiras aldeias à margem dos rios. Nesses povoados, geralmente governados por mulheres,

teve início a prática de agricultura, principalmente o plantio de arroz.
Foi no vale do rio Amarelo, no norte da China, que a agricultura mais se desenvolveu. Isso levou ao surgimento de muitas comunidades na região. Aos poucos, esses povoados se transformaram em pequenos Estados governados por chefes cujo poder era transmitido por meios de laços familiares. Por volta de 2200 a.C., um dos chefes, Yü, o Grande, unificou essas pequenos Estados e tornou-se rei. Com ele, teve início a dinastia Xia, a primeira da história da China.
Os governantes de Xia construíram muralhas ao redor das cidades e organizaram um exército equipado com armas de bronze. Dominando uma área de aproximadamente 1600 km², os Xia reinaram até o século XVIII a.C., quando foram derrubados pelos Shang, que fundaram uma nova dinastia.

As dinastias Shang e Zhou

Sob a nova dinastia, o território chinês passou a ter 100 mil km² de área. Os Shang governaram até o fim do século XI a.C., quando foram expulsos do poder pelos Zhou. Durante os sete séculos da dinastia Shang, a China viveu uma era de florescimento cultural, com a criação de uma escrita primitiva que originou a atual escrita chinesa.


Durante esse período, os chineses desenvolveram um calendário com 365 dias, passaram a utilizar conchas como moeda, criaram instrumentos musicais, como tambores e sinos, e descobriram a técnica de fabricação de tecidos de seda a partir de casulos de bicho-da-seda. Os chineses do período Shang acreditavam em vários deuses, consultavam oráculos e faziam
sacrifícios humanos e de animais em nome dessas divindades.
Os Shang governaram até 1027 a.C., quando foram derrubados por

um rei vizinho que deu início à dinastia Zhou. Transcorreram, então, duzentos anos de tranquilidade. A partir do século IX a.C., os grandes proprietários de terra e os pequenos Estados sob seu controle tornaram-se mais poderosos, enfraquecendo cada vez mais o poder real.

Dos Reinos Combatentes à dinastia Qin

A partir do século V a.C., os reinos de Chu, Yan, Qi, Han, Zhao, Wei e Qin passaram a disputar a hegemonia da China. Teve início, então, um período de lutas que se estendeu de 475 a 221 a.C. Foram anos de tamanha violência que ficaram conhecidos como Período dos Reinos Combatentes.
Essa crise estrutural da sociedade chinesa provocou diversas reflexões a respeito do papel do Estado, das leis e dos governantes. Também estimulou o nascimento de teorias filosóficas, como o taoísmo e o confucionismo.
Em 221 a.C., depois de muitas batalhas, o reino Qin anexou os territórios dos reinos adversários e unificou a China. Seu rei, Ying Zheng, pertencente à dinastia Qin, proclamou-se imperador. Era o começo da fase imperial da história chinesa.

A China imperial

Durante seu governo, Ying Zheng transformou a China em um império fortemente centralizado. Padronizou o sistema de pesos e medidas e os diferentes tipos de escrita, criou um rígido conjunto de leis e construiu diversas estradas.

A Grande Muralha da China

Para defender o território chinês de invasões, determinou que as muralhas que protegiam as cidades fossem interligadas. Mais de 1 milhão de trabalhadores foram mobilizados nessa tarefa, que resultou na construção dos 4200 km da Grande Muralha, norte da China.
Com a morte de Ying Zheng, o império entrou em crise. Em 206 a.C. Liu Bang subjugou seus adversários e assumiu o governo, dando início à dinastia Han.


Sob a dinastia Han

Grande parte das medidas adotadas pela dinastia Han inspirava-se nas ideias de Confúcio, o que levou a China a notável desenvolvimento econômico e cultural. A produção agrícola, por exemplo, teve grande avanço por causa da introdução de arados puxados por bois, da utilização de instrumentos de ferro e da construção de canais de irrigação.
O desenvolvimento agrícola e comercial permitiu que os chineses estabelecessem importantes laços comerciais com povos vizinhos e até mesmo com o Ocidente, por meio da Rota da Seda.


Ao crescimento econômico ocorrido durante a dinastia Han seguiu-se a expansão territorial do império, com a conquista das regiões da Coréia e de Cantão. Também foi sob essa din astia que se consolidou muito o conhecimento científico dos chineses. Seus técnicos e artesãos criaram, por exemplo, um instrumento que detectava a direção dos ventos e inventaram o sismógrafo, aparelho que mede tremores de terra - um similar europeu só teria sido criado em XVIII.
Além disso, seus cientistas desenvolveram avançados conceitos matemáticos, como as quatro operações com números fracionais e o cálculo com números positivos e negativos, e inventaram a bússola e os relógios de sol e água. Utilizando como matéria-prima cascas de árvores e uma mistura de linho, trapos e redes, os chineses criaram uma técnica de fabricação de papel. Na área da Medicina, fizeram experiências de dissecação de cadáveres e de cirurgias com anestesia.


Difundiram-se ainda o uso de ervas e a prática de acupuntura para o tratamento de doenças.
Após o fim da dinastia Han, no século III d.C., a China viveu períodos de unificação e fragmentação do poder imperial, sofrendo ataques de outros povos. No século XIII, o território chinês foi ocupado pelo exército de Gengis Khan, líder mongol. Valorizando seu passado e bastante fechada às influências externas, a China só passou a ter contato regular com o Ocidente a partir do século XIII, graças principalmente à ação de mercadores ocidentais como o veneziano Marco Polo.

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~Texto extraído do livro História, de Gislane & Reinaldo, volume único para Ensino Médio~

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Em breve voltando um pouco o conteúdo para deixar tudo completinho...

A Civilização do Nilo

A formação do Egito

Localizado no norte da África, o Egito tem seu território quase todo ocupado pelo deserto do Saara. Por isso a maior parte de sua população encontra-se nas margens e no delta do rio Nilo, que atravessa o país de norte a sul. Essa ocupação é basicamente a mesma há quase 8 mil anos!!
As águas do Nilo transbordam de seu leito todos os anos entre junho e outubro, em razão das chuvas tropicais na nascente do rio. O húmus trazido pelas enchentes torna o solo da região excelente para a agricultura. Durante milhares de anos a população que ali vivia aprendeu a drenar terrenos, construir diques e canais e a erguer suas habitações e celeiros em locais elevados, longe das águas.

O rio Nilo

Com o passar dos séculos, esse trabalho comunitário organizado propiciou excedentes agrícolas e fez com que pequenos núcleos populacionais evoluíssem para povoados e vilas com maior estrutura. Essas aldeias passaram a ser conhecidas como nomos, e o chefe de cada uma delas o nomarca.

Grande parte da população no nomo era formada por agricultores - os félas -, que, com o linho, faziam roupas e velas de barco e com a cevada produziam cerveja. O rio era o principal sistema de comunicação e de transporte. Para essas pessoas, somente a ação dos deuses explicava o privilégio de elas morarem em uma terra de abundância rodeada por áreas de seca e fome.

Sob o poder dos faraós

Os nomarcas mais eficientes na tarefa de garantir a alimentação de suas comunidades passarm a personificar os deuses dos nomos. Assim, gradativamente, o poder político e administrativo dos nomos se fundiu ao poder religioso.
Ao mesmo tempo, os governantes mais destacados começaram a incorporar novos territórios a seus nomos, transformando a região em uma área de diversos pequenos reinos. Por volta de 3500 a.C. os nomos foram unificados em apenas dois reinos: o do delta e o do vale do Nilo - também chamados de Baixo Egito e Alto Egito, respectivamente.

Cerca de trezentos anos depois, um rei do vale do Nilo chamado Menés conquistou a região do delta. Pela primeira vez alguém foi coroado como faraó do Egito, ou seja, um misto de monarca e chefe religioso. O símbolo de seu poder era uma coroa dupla nas cores branca e vermelha que representava a união das duas regiões em um único e centralizado império.
Os faraós governaram o Egito por mais de 3 mil anos, em uma sucessão de dinastias. Os historiadores costumam dividir todos esses anos em três grandes períodos: Antigo Império, Médio Império e Novo Império.

Antigo Império (3200 a.C. a 2300 a.C.)

No início do Antigo Império as fronteiras do Egito iam do delta até a região da primeira catarata do rio Nilo. Nesse período, seu território foi dividido em 42 regiões governadas por nomarcas, e a cidade de Mênfis foi construída para ser a capital do império.
Para supervisionar esses governantes regionais, o faraó contava com a ajuda de escribas, funcionários encarregados de cobrar os impostos, controlar o estoque de alimentos e fiscalizar a construção de obras públicas. Para tanto, eles desenvolveram uma escrita chamada hieroglífica.


Durante o Antigo Império, o Estado egípcio expandiu-se ao sul, região na qual viviam os núbios. A prosperidade que tomou conta do Egito nesse período se fez sentir principalmente na arquitetura: tornou-se habitual entre os faraós mandar construir grandes monumentos funerários, as pirâmides, das quais as mais famosas são as de Queóps, Quéfren e Miquerinos.
Por volta de 2300 a.C., o império foi sacudido por conflitos internos e o poder dos faraós esfacelou-se.

Médio Império (2000 a.C. a 1560 a.C)

Cerca de 250 anos depois de o poder central ter sido destruído, o Egito foi novamente unificado, dessa vez sob o comando do faraó Mentuhotep II, que restabeleceu o Estado centralizado. Esse período marca uma fase de recuperação das terras agrícolas e de conquistas de mais áreas ao sul - região da Núbia. Por volta de 1800 a.C., os hicsos - povo invasor - ocuparam o delta do Nilo e, aos poucos, começaram a subjugar todo o império. Em 1770 a.C., aproximadamente, os invasores usurparam o posto de faraó.

Novo Império (1580 a.C. a 525 a.C.)

Por volta de 1580 a.C., os egípcios conseguiram expulsar os hicsos e o Egito foi unificado mais uma vez. Nos séculos seguintes, surgiram Tebas - então capital do império - templos

exuberantes, como os de Karnac e Luxor.
Em 1200 a.C., aproximadamente, começou a ocorrer uma redefinição de forças na região que liga os continentes africano e asiático. Os assírios haviam constituído um poderoso império e passaram a ameaçar a hegemonia egípcia. Ao mesmo tempo, a região do delta voltou a sofrer invasões.
Após um período de disputas internas e invasões, em 1100 a.C. o Egito foi novamente dividido em dois reinos. Ao longo dos séculos seguintes, intercalaram-se momentos de centralização e de ausência de poder até que, em 662 a.C., os assírios conquistaram a região. Posteriormente, a realeza egípciaretomou o poder, mas em 525 a.C. o império caiu sob o domínio dos persas.
A psrtir de então o Egito foi sucessivamente invadido por povos de diversas origens. No século XIX, tornou-se colônia do Império Britânico, conquistando a independência apenas em 1922.

Cenas da vida cotidiana

A sociedade egípcia era rigidamente estratificada, ou seja, estava dividida em grupos socias fortemente separados entre si. No topo da pirâmide social estava o faraó, considerado o filho do deus Amon-Rá, e seus familiares. A seguir vinham sucessivamente os sacerdotes, a nobreza, os escribas e os soldados. O último degrau era ocupado pelos camponeses e artesãos. Abaixo deles estavam os escravos.


Representação do deus Amon-rá

Poucas cidades do Egito Antigo sobreviveram ao tempo e às cheias do Nilo. Mas sabe-se que as moradias mais modestas eram de junco ou madeiras e, geralmente, tinham pouco mobiliário; uma pequena peça funcionava como sala de estar e dava diretamente para a rua. Essas casas tinham também banheiro com lavatório separado, uma sala principal com um pequeno altar, onde eram recebidas visitas, quarto, cozinha e uma escada que levava ao telhado, sempre plano, onde à noite os moradores se refugiavam do calor. As pessoas de melhores condições vivam em casas de tijolo produzido com uma mistura de barro, areia e palha, o adobe.

Muitos deuses

A religiosidade foi um dos aspectos mais marcantes da sociedade egípcia. Das diversas divindades existentes, a mais importante era Amon (ou Amon-Rá), rei dos deuses e criador de todas as coisas, que se identificava com o Sol.
A crença da imortalidade fez com que os egípcios encarassem a morte como um grande acontecimento. As tumbas dos faraós continham pinturas que retratavam passagens de sua vida e de seu governo com a intenção de mostrar aos deuses como eles foram bons para seu povo. Era comum o faraó ser enterrado com familiares e funcionários, que iriam acompanhá-lo e servi-lo na vida eterna.
Outra grande preocupação em relação à vida eterna era com a conservação do corpo, uma vez que o conceito de "viver após a morte" implicava a permanência física do corpo. Por essa razão os egípcios desenvolveram e aperfeiçoaram a prática da mumificação.

Uma arte monumental e rígida

Impregnada de religiosidade e de sentimento hierárquico, a arte servia aos deuses e aos faraós. Na arquitetura, as obras mais importantes foram os templos e os túmulos dos faraós - as pirâmides. Já a pintura obedecia as regras extremamente rígidas: as cenas eram retratadas sem perspectiva; as figuras humanas apareciam com a cabeça, as pernas e os pés de perfil, enquanto os olhos e o tronco eram mostrados de frente.


Esfinge

Pintura egípcia

O conhecimento dos egípcios

Por sua prática de construção de diques e represas, os egípcios alcançaram grande desenvolvimento em engenharia hidráulica. Seus tecelões eram hábeis na produção de tecidos de linho. Na área de transporte, construíam embarcações de variados tipos de tamanhos, tanto fluviais como marítimas. Como a moeda só começou a ser utilizada a partir de 400 a.C., até essa data seu comércio era feito por meio de troca direta de produtos.
Conhecedores da anatomina humana, os egípcios obtiveram grandes avanços na Medicina, chegando até esmo a usar
anestesia em cirurgias. Seus astrônomos criaram diferentes calendários, como o que conferiu ao ano de duração de 365 dias e seis horas. Mais tarde, esse calendário foi adotado, com modificações, pela imperador romano Júlio César. Reformado pelo papa Gregório XIII, no século XVI, constitui a base do calendário que utilizamos hoje.

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~Texto extraído do livro História, de Gislane & Reinaldo, volume único para Ensino Médio~

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Desde ontem trabalhando nesse post, nunca mais copio textos dos livros!! Ou faço um resuminho meu ou copio e colo, dá muita dor de cabeça fazer tudo
x)

Sobre mim!

Juliana Fernandes, estudante de 18 anos com sérios problemas mentais, inaugura seu 123343º blog, desta vez com o intuito de reunir o máximo de informação possível para o vestibular (e coisas mais!)
Junto ao seu fiel parceiro invisível, sem nome e inexistente, ela continua sua árdua tarefa de manter-se atualizada para não levar mais tapas da profª de Matemática de Pinhal City, a roça!!
Não perca o próximo capítulo dessa incrível aventura!!


"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."

- Clarice Lispetor


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