Animaizinhos

Fiquei quanto tempo sem postar? Não sei, neh...
Mas também não tenho novidades, muito menos conteúdo do Formare para repassar.
Só decidi colocar a foto de um bichinho aqui hoje.
Esse é o gatinho Snoopy aqui de casa:

^^~

Estou triste. Eu não entendo, por que será que meu humor é tão fantasmagórico assim?

Férias!

Bem, postei as últimas coisinhas que tinha aqui comigo na pasta do Módulo Avançado do Formare. Meu único poblema é como vou passar para cá o conteúdo do Gabriel sobre SWOT e umas coisas lá que eu tenho que revisar porque ainda não peguei direito o que é. Gabriel costuma imprimir os slides que ele prepara para as aulas, ou seja, o conteúdo é dele, não exatamente do Formare, bonitinho como está nos fichários. Estou pensando em fazer um resuminho sobre o assunto e postar, aí também já estudo um pouco.

Sobre o TCC do Éric, bem... Eu definitivamente estou sem saco para terminar aquilo. Acho legal um educador passar uma coisa dessa magnitude para fazermos, mas sei lá... Me desanimou bastante de uns dois dias para cá (talvez por causa de mais uma das minhas mudanças repentinas de humor).

Também preciso acertar meus horários de estudo do ano que vem durante essas duas semanas de "férias", porque não sei exatamente o que acontecerá em janeiro (acho que estarei ocupada com coisas mais prazeirosas, diga-se de passagem, isso se tudo der certo =D).

Já tenho coisas marcadas para fazer quando o Formare voltar. É estressante!!!!
Logo na primeira semana, eu tenho que correr atrás de novo do trabalho do Éric, apresentar o trabalho da Elga (Vivi deu aula no lugar dela na última semana - o conteúdo do Poe foi ela quem passou) e voltar a TENTAR ENTENDER aquelas coisas chatas de aço que toma banho, cementita, clarita, xanita, sei lá!!

Ahh!! Sexta-feira me veio um desejo muito forte de voltar a escrever o meu livro e repaginar um monte de personagens. Do jeito que eu mudo essa história, vai ser broxante se não conseguir uma editora que queira publicar o meu enredo.

Sorte! ^^

O Corvo


    Numa meia-noite agreste, quando eu lia, lento e triste,
    Vagos, curiosos tomos de ciências ancestrais,
    E já quase adormecia, ouvi o que parecia
    O som de algúem que batia levemente a meus umbrais.
    "Uma visita", eu me disse, "está batendo a meus umbrais.

    É só isto, e nada mais."

    Ah, que bem disso me lembro! Era no frio dezembro,
    E o fogo, morrendo negro, urdia sombras desiguais.
    Como eu qu'ria a madrugada, toda a noite aos livros dada
    P'ra esquecer (em vão!) a amada, hoje entre hostes celestiais -
    Essa cujo nome sabem as hostes celestiais,

    Mas sem nome aqui jamais!

    Como, a tremer frio e frouxo, cada reposteiro roxo
    Me incutia, urdia estranhos terrores nunca antes tais!
    Mas, a mim mesmo infundido força, eu ia repetindo,
    "É uma visita pedindo entrada aqui em meus umbrais;
    Uma visita tardia pede entrada em meus umbrais.

    É só isto, e nada mais".

    E, mais forte num instante, já nem tardo ou hesitante,
    "Senhor", eu disse, "ou senhora, decerto me desculpais;
    Mas eu ia adormecendo, quando viestes batendo,
    Tão levemente batendo, batendo por meus umbrais,
    Que mal ouvi..." E abri largos, franqueando-os, meus umbrais.

    Noite, noite e nada mais.

    A treva enorme fitando, fiquei perdido receando,
    Dúbio e tais sonhos sonhando que os ninguém sonhou iguais.
    Mas a noite era infinita, a paz profunda e maldita,
    E a única palavra dita foi um nome cheio de ais -
    Eu o disse, o nome dela, e o eco disse aos meus ais.

    Isso só e nada mais.

    Para dentro então volvendo, toda a alma em mim ardendo,
    Não tardou que ouvisse novo som batendo mais e mais.
    "Por certo", disse eu, "aquela bulha é na minha janela.
    Vamos ver o que está nela, e o que são estes sinais."
    Meu coração se distraía pesquisando estes sinais.

    "É o vento, e nada mais."

    Abri então a vidraça, e eis que, com muita negaça,
    Entrou grave e nobre um corvo dos bons tempos ancestrais.
    Não fez nenhum cumprimento, não parou nem um momento,
    Mas com ar solene e lento pousou sobre os meus umbrais,
    Num alvo busto de Atena que há por sobre meus umbrais,

    Foi, pousou, e nada mais.

    E esta ave estranha e escura fez sorrir minha amargura
    Com o solene decoro de seus ares rituais.
    "Tens o aspecto tosquiado", disse eu, "mas de nobre e ousado,
    Ó velho corvo emigrado lá das trevas infernais!
    Dize-me qual o teu nome lá nas trevas infernais."

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    Pasmei de ouvir este raro pássaro falar tão claro,
    Inda que pouco sentido tivessem palavras tais.
    Mas deve ser concedido que ninguém terá havido
    Que uma ave tenha tido pousada nos meus umbrais,
    Ave ou bicho sobre o busto que há por sobre seus umbrais,

    Com o nome "Nunca mais".

    Mas o corvo, sobre o busto, nada mais dissera, augusto,
    Que essa frase, qual se nela a alma lhe ficasse em ais.
    Nem mais voz nem movimento fez, e eu, em meu pensamento
    Perdido, murmurei lento, "Amigo, sonhos - mortais
    Todos - todos já se foram. Amanhã também te vais".

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    A alma súbito movida por frase tão bem cabida,
    "Por certo", disse eu, "são estas vozes usuais,
    Aprendeu-as de algum dono, que a desgraça e o abandono
    Seguiram até que o entono da alma se quebrou em ais,
    E o bordão de desesp'rança de seu canto cheio de ais

    Era este "Nunca mais".

    Mas, fazendo inda a ave escura sorrir a minha amargura,
    Sentei-me defronte dela, do alvo busto e meus umbrais;
    E, enterrado na cadeira, pensei de muita maneira
    Que qu'ria esta ave agoureia dos maus tempos ancestrais,
    Esta ave negra e agoureira dos maus tempos ancestrais,

    Com aquele "Nunca mais".

    Comigo isto discorrendo, mas nem sílaba dizendo
    À ave que na minha alma cravava os olhos fatais,
    Isto e mais ia cismando, a cabeça reclinando
    No veludo onde a luz punha vagas sobras desiguais,
    Naquele veludo onde ela, entre as sobras desiguais,

    Reclinar-se-á nunca mais!

    Fez-se então o ar mais denso, como cheio dum incenso
    Que anjos dessem, cujos leves passos soam musicais.
    "Maldito!", a mim disse, "deu-te Deus, por anjos concedeu-te
    O esquecimento; valeu-te. Toma-o, esquece, com teus ais,
    O nome da que não esqueces, e que faz esses teus ais!"

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    "Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
    Fosse diabo ou tempestade quem te trouxe a meus umbrais,
    A este luto e este degredo, a esta noite e este segredo,
    A esta casa de ância e medo, dize a esta alma a quem atrais
    Se há um bálsamo longínquo para esta alma a quem atrais!

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    "Profeta", disse eu, "profeta - ou demônio ou ave preta!
    Pelo Deus ante quem ambos somos fracos e mortais.
    Dize a esta alma entristecida se no Éden de outra vida
    Verá essa hoje perdida entre hostes celestiais,
    Essa cujo nome sabem as hostes celestiais!"

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    "Que esse grito nos aparte, ave ou diabo!", eu disse. "Parte!
    Torna á noite e à tempestade! Torna às trevas infernais!
    Não deixes pena que ateste a mentira que disseste!
    Minha solidão me reste! Tira-te de meus umbrais!
    Tira o vulto de meu peito e a sombra de meus umbrais!"

    Disse o corvo, "Nunca mais".

    E o corvo, na noite infinda, está ainda, está ainda
    No alvo busto de Atena que há por sobre os meus umbrais.
    Seu olhar tem a medonha cor de um demônio que sonha,
    E a luz lança-lhe a tristonha sombra no chão há mais e mais,

    Libertar-se-á... nunca mais!
Edgar Allan Poe (Tradução de Fernando Pessoa)

O Gato Preto

Não espero nem peço que se dê crédito à história sumamente extraordinária e, no entanto, bastante doméstica que vou narrar. Louco seria eu se esperasse tal coisa, tratando-se de um caso que os meus próprios sentidos se negam a aceitar. Não obstante, não estou louco e, com toda a certeza, não sonho. Mas amanhã morro e, por isso, gostaria, hoje, de aliviar o meu espírito. Meu propósito imediato é apresentar ao mundo, clara e sucintamente, mas sem comentários, uma série de simples acontecimentos domésticos. Devido a suas conseqüências, tais acontecimentos me aterrorizaram, torturaram e destruíram.

No entanto, não tentarei esclarecê-los. Em mim, quase não produziram outra coisa senão horror - mas, em muitas pessoas, talvez lhes pareçam menos terríveis que grotesco. Talvez, mais tarde, haja alguma inteligência que reduza o meu fantasma a algo comum - uma inteligência mais serena, mais lógica e muito menos excitável do que, a minha, que perceba, nas circunstâncias a que me refiro com terror, nada mais do que uma sucessão comum de causas e efeitos muito naturais.

Desde a infância, tornaram-se patentes a docilidade e o sentido humano de meu caráter. A ternura de meu coração era tão evidente, que me tomava alvo dos gracejos de meus companheiros. Gostava, especialmente, de animais, e meus pais me permitiam possuir grande variedade deles. Passava com eles quase todo o meu tempo, e jamais me sentia tão feliz como quando lhes dava de comer ou os acariciava. Com os anos, aumentou esta peculiaridade de meu caráter e, quando me tomei adulto, fiz dela uma das minhas principais fontes de prazer. Aos que já sentiram afeto por um cão fiel e sagaz, não preciso dar-me ao trabalho de explicar a natureza ou a intensidade da satisfação que se pode ter com isso. Há algo, no amor desinteressado, e capaz de sacrifícios, de um animal, que toca diretamente o coração daqueles que tiveram ocasiões freqüentes de comprovar a amizade mesquinha e a frágil fidelidade de um simples homem.

Casei cedo, e tive a sorte de encontrar em minha mulher disposição semelhante à minha. Notando o meu amor pelos animais domésticos, não perdia a oportunidade de arranjar as espécies mais agradáveis de bichos. Tínhamos pássaros, peixes dourados, um cão, coelhos, um macaquinho e um gato.

Este último era um animal extraordinariamente grande e belo, todo negro e de espantosa sagacidade. Ao referir-se à sua inteligência, minha mulher, que, no íntimo de seu coração, era um tanto supersticiosa, fazia freqüentes alusões à antiga crença popular de que todos os gatos pretos são feiticeiras disfarçadas. Não que ela se referisse seriamente a isso: menciono o fato apenas porque aconteceu lembrar-me disso neste momento.

Pluto - assim se chamava o gato - era o meu preferido, com o qual eu mais me distraía. Só eu o alimentava, e ele me seguia sempre pela casa. Tinha dificuldade, mesmo, em impedir que me acompanhasse pela rua.

Nossa amizade durou, desse modo, vários anos, durante os quais não só o meu caráter como o meu temperamento - enrubesço ao confessá-lo - sofreram, devido ao demônio da intemperança, uma modificação radical para pior. Tomava-me, dia a dia, mais taciturno, mais irritadiço, mais indiferente aos sentimentos dos outros. Sofria ao empregar linguagem desabrida ao dirigir-me à minha mulher. No fim, cheguei mesmo a tratá-la com violência. Meus animais, certamente, sentiam a mudança operada em meu caráter. Não apenas não lhes dava atenção alguma, como, ainda, os maltratava. Quanto a Pluto, porém, ainda despertava em mim consideração suficiente que me impedia de maltratá-lo, ao passo que não sentia escrúpulo algum em maltratar os coelhos, o macaco e mesmo o cão, quando, por acaso ou afeto, cruzavam em meu caminho. Meu mal, porém, ia tomando conta de mim - que outro mal pode se comparar ao álcool? - e, no fim, até Pluto, que começava agora a envelhecer e, por conseguinte, se tomara um tanto rabugento, até mesmo Pluto começou a sentir os efeitos de meu mau humor.

Certa noite, ao voltar a casa, muito embriagado, de uma de minhas andanças pela cidade, tive a impressão de que o gato evitava a minha presença. Apanhei-o, e ele, assustado ante a minha violência, me feriu a mão, levemente, com os dentes. Uma fúria demoníaca apoderou-se, instantaneamente, de mim. Já não sabia mais o que estava fazendo. Dir-se-ia que, súbito, minha alma abandonara o corpo, e uma perversidade mais do que diabólica, causada pela genebra, fez vibrar todas as fibras de meu ser.Tirei do bolso um canivete, abri-o, agarrei o pobre animal pela garganta e, friamente, arranquei de sua órbita um dos olhos! Enrubesço, estremeço, abraso-me de vergonha, ao referir-me, aqui, a essa abominável atrocidade.

Quando, com a chegada da manhã, voltei à razão - dissipados já os vapores de minha orgia noturna - , experimentei, pelo crime que praticara, um sentimento que era um misto de horror e remorso; mas não passou de um sentimento superficial e equívoco, pois minha alma permaneceu impassível. Mergulhei novamente em excessos, afogando logo no vinho a lembrança do que acontecera.

Entrementes, o gato se restabeleceu, lentamente. A órbita do olho perdido apresentava, é certo, um aspecto horrendo, mas não parecia mais sofrer qualquer dor. Passeava pela casa como de costume, mas, como bem se poderia esperar, fugia, tomado de extremo terror, à minha aproximação. Restava-me ainda o bastante de meu antigo coração para que, a princípio, sofresse com aquela evidente aversão por parte de um animal que, antes, me amara tanto. Mas esse sentimento logo se transformou em irritação. E, então, como para perder-me final e irremissivelmente, surgiu o espírito da perversidade. Desse espírito, a filosofia não toma conhecimento. Não obstante, tão certo como existe minha alma, creio que a perversidade é um dos impulsos primitivos do coração humano - uma das faculdades, ou sentimentos primários, que dirigem o caráter do homem. Quem não se viu, centenas de vezes, a cometer ações vis ou estúpidas, pela única razão de que sabia que não devia cometê-las? Acaso não sentimos uma inclinação constante mesmo quando estamos no melhor do nosso juízo, para violar aquilo que é lei, simplesmente porque a compreendemos como tal? Esse espírito de perversidade, digo eu, foi a causa de minha queda final.

O vivo e insondável desejo da alma de atormentar-se a si mesma, de violentar sua própria natureza, de fazer o mal pelo próprio mal, foi o que me levou a continuar e, afinal, a levar a cabo o suplício que infligira ao inofensivo animal. Uma manhã, a sangue frio, meti-lhe um nó corredio em torno do pescoço e enforquei-o no galho de uma árvore. Fi-lo com os olhos cheios de lágrimas, com o coração transbordante do mais amargo remorso. Enforquei-o porque sabia que ele me amara, e porque reconhecia que não me dera motivo algum para que me voltasse contra ele. Enforquei-o porque sabia que estava cometendo um pecado - um pecado mortal que comprometia a minha alma imortal, afastando-a, se é que isso era possível, da misericórdia infinita de um Deus infinitamente misericordioso e infinitamente terrível.

Na noite do dia em que foi cometida essa ação tão cruel, fui despertado pelo grito de "fogo!". As cortinas de minha cama estavam em chamas. Toda a casa ardia. Foi com grande dificuldade que minha mulher, uma criada e eu conseguimos escapar do incêndio. A destruição foi completa. Todos os meus bens terrenos foram tragados pelo fogo, e, desde então, me entreguei ao desespero.

Não pretendo estabelecer relação alguma entre causa e efeito - entre o desastre e a atrocidade por mim cometida. Mas estou descrevendo uma seqüência de fatos, e não desejo omitir nenhum dos elos dessa cadeia de acontecimentos. No dia seguinte ao do incêndio, visitei as ruínas. As paredes, com exceção de uma apenas, tinham desmoronado. Essa única exceção era constituída por um fino tabique interior, situado no meio da casa, junto ao qual se achava a cabeceira de minha cama. O reboco havia, aí, em grande parte, resistido à ação do fogo - coisa que atribuí ao fato de ter sido ele construído recentemente. Densa multidão se reunira em torno dessa parede, e muitas pessoas examinavam, com particular atenção e minuciosidade, uma parte dela, As palavras "estranho!", "singular!", bem como outras expressões semelhantes, despertaram-me a curiosidade. Aproximei-me e vi, como se gravada em baixo-relevo sobre a superfície branca, a figura de um gato gigantesco. A imagem era de uma exatidão verdadeiramente maravilhosa. Havia uma corda em tomo do pescoço do animal.

Logo que vi tal aparição - pois não poderia considerar aquilo como sendo outra coisa - , o assombro e terror que se me apoderaram foram extremos. Mas, finalmente, a reflexão veio em meu auxílio. O gato, lembrei-me, fora enforcado num jardim existente junto à casa. Aos gritos de alarma, o jardim fora imediatamente invadido pela multidão. Alguém deve ter retirado o animal da árvore, lançando-o, através de uma janela aberta, para dentro do meu quarto. Isso foi feito, provavelmente, com a intenção de despertar-me. A queda das outras paredes havia comprimido a vítima de minha crueldade no gesso recentemente colocado sobre a parede que permanecera de pé. A cal do muro, com as chamas e o amoníaco desprendido da carcaça, produzira a imagem tal qual eu agora a via.

Embora isso satisfizesse prontamente minha razão, não conseguia fazer o mesmo, de maneira completa, com minha consciência, pois o surpreendente fato que acabo de descrever não deixou de causar-me, apesar de tudo, profunda impressão. Durante meses, não pude livrar-me do fantasma do gato e, nesse espaço de tempo, nasceu em meu espírito uma espécie de sentimento que parecia remorso, embora não o fosse. Cheguei, mesmo, a lamentar a perda do animal e a procurar, nos sórdidos lugares que então freqüentava, outro bichano da mesma espécie e de aparência semelhante que pudesse substituí-lo.

Uma noite, em que me achava sentado, meio aturdido, num antro mais do que infame, tive a atenção despertada, subitamente, por um objeto negro que jazia no alto de um dos enormes barris, de genebra ou rum, que constituíam quase que o único mobiliário do recinto. Fazia já alguns minutos que olhava fixamente o alto do barril, e o que então me surpreendeu foi não ter visto antes o que havia sobre o mesmo. Aproximei-me e toquei-o com a mão. Era um gato preto, enorme - tão grande quanto Pluto - e que, sob todos os aspectos, salvo um, se assemelhava a ele. Pluto não tinha um único pêlo branco em todo o corpo - e o bichano que ali estava possuía uma mancha larga e branca, embora de forma indefinida, a cobrir-lhe quase toda a região do peito.

Ao acariciar-lhe o dorso, ergueu-se imediatamente, ronronando com força e esfregando-se em minha mão, como se a minha atenção lhe causasse prazer. Era, pois, o animal que eu procurava. Apressei-me em propor ao dono a sua aquisição, mas este não manifestou interesse algum pelo felino. Não o conhecia; jamais o vira antes.

Continuei a acariciá-lo e, quando me dispunha a voltar para casa, o animal demonstrou disposição de acompanhar-me. Permiti que o fizesse - detendo-me, de vez em quando, no caminho, para acariciá-lo. Ao chegar, sentiu-se imediatamente à vontade, como se pertencesse a casa, tomando-se, logo, um dos bichanos preferidos de minha mulher.

De minha parte, passei a sentir logo aversão por ele. Acontecia, pois, justamente o contrário do que eu esperava. Mas a verdade é que - não sei como nem por quê - seu evidente amor por mim me desgostava e aborrecia. Lentamente, tais sentimentos de desgosto e fastio se converteram no mais amargo ódio. Evitava o animal. Uma sensação de vergonha, bem como a lembrança da crueldade que praticara, impediam-me de maltratá-lo fisicamente. Durante algumas semanas, não lhe bati nem pratiquei contra ele qualquer violência; mas, aos poucos - muito gradativamente - , passei a sentir por ele inenarrável horror, fugindo, em silêncio, de sua odiosa presença, como se fugisse de uma peste.

Sem dúvida, o que aumentou o meu horror pelo animal foi a descoberta, na manhã do dia seguinte ao que o levei para casa, que, como Pluto, também havia sido privado de um dos olhos. Tal circunstância, porém, apenas contribuiu para que minha mulher sentisse por ele maior carinho, pois, como já disse, era dotada, em alto grau, dessa ternura de sentimentos que constituíra, em outros tempos, um de meus traços principais, bem como fonte de muitos de meus prazeres mais simples e puros.

No entanto, a preferência que o animal demonstrava pela minha pessoa parecia aumentar em razão direta da aversão que sentia por ele. Seguia-me os passos com uma pertinácia que dificilmente poderia fazer com que o leitor compreendesse. Sempre que me sentava, enrodilhava-se embaixo de minha cadeira, ou me saltava ao colo, cobrindo-me com suas odiosas carícias. Se me levantava para andar, metia-se-me entre as pemas e quase me derrubava, ou então, cravando suas longas e afiadas garras em minha roupa, subia por ela até o meu peito. Nessas ocasiões, embora tivesse ímpetos de matá-lo de um golpe, abstinha-me de fazê-lo devido, em parte, à lembrança de meu crime anterior, mas, sobretudo - apresso-me a confessá-lo - , pelo pavor extremo que o animal me despertava.

Esse pavor não era exatamente um pavor de mal físico e, contudo, não saberia defini-lo de outra maneira. Quase me envergonha confessar - sim, mesmo nesta cela de criminoso - , quase me envergonha confessar que o terror e o pânico que o animal me inspirava eram aumentados por uma das mais puras fantasias que se possa imaginar. Minha mulher, mais de uma vez, me chamara a atenção para o aspecto da mancha branca a que já me referi, e que constituía a única diferença visível entre aquele estranho animal e o outro, que eu enforcara. O leitor, decerto, se lembrará de que aquele sinal, embora grande, tinha, a princípio, uma forma bastante indefinida. Mas, lentamente, de maneira quase imperceptível - que a minha imaginação, durante muito tempo, lutou por rejeitar como fantasiosa -, adquirira, por fim, uma nitidez rigorosa de contornos. Era, agora, a imagem de um objeto cuja menção me faz tremer... E, sobretudo por isso, eu o encarava como a um monstro de horror e repugnância, do qual eu, se tivesse coragem, me teria livrado. Era agora, confesso, a imagem de uma coisa odiosa, abominável: a imagem da forca! Oh, lúgubre e terrível máquina de horror e de crime, de agonia e de morte!

Na verdade, naquele momento eu era um miserável - um ser que ia além da própria miséria da humanidade. Era uma besta-fera, cujo irmão fora por mim desdenhosamente destruído... uma besta-fera que se engendrara em mim, homem feito à imagem do Deus Altíssimo. Oh, grande e insuportável infortúnio! Ai de mim! Nem de dia, nem de noite, conheceria jamais a bênção do descanso! Durante o dia, o animal não me deixava a sós um único momento; e, à noite, despertava de hora em hora, tomado do indescritível terror de sentir o hálito quente da coisa sobre o meu rosto, e o seu enorme peso - encarnação de um pesadelo que não podia afastar de mim - pousado eternamente sobre o meu coração!

Sob a pressão de tais tormentos, sucumbiu o pouco que restava em mim de bom. Pensamentos maus converteram-se em meus únicos companheiros - os mais sombrios e os mais perversos dos pensamentos. Minha rabugice habitual se transformou em ódio por todas as coisas e por toda a humanidade - e enquanto eu, agora, me entregava cegamente a súbitos, freqüentes e irreprimíveis acessos de cólera, minha mulher - pobre dela! - não se queixava nunca convertendo-se na mais paciente e sofredora das vítimas.

Um dia, acompanhou-me, para ajudar-me numa das tarefas domésticas, até o porão do velho edifício em que nossa pobreza nos obrigava a morar, O gato seguiu-nos e, quase fazendo-me rolar escada abaixo, me exasperou a ponto de perder o juízo. Apanhando uma machadinha e esquecendo o terror pueril que até então contivera minha mão, dirigi ao animal um golpe que teria sido mortal, se atingisse o alvo. Mas minha mulher segurou-me o braço, detendo o golpe. Tomado, então, de fúria demoníaca, livrei o braço do obstáculo que o detinha e cravei-lhe a machadinha no cérebro. Minha mulher caiu morta instantaneamente, sem lançar um gemido.

Realizado o terrível assassínio, procurei, movido por súbita resolução, esconder o corpo. Sabia que não poderia retirá-lo da casa, nem de dia nem de noite, sem correr o risco de ser visto pelos vizinhos.

Ocorreram-me vários planos. Pensei, por um instante, em cortar o corpo em pequenos pedaços e destruí-los por meio do fogo. Resolvi, depois, cavar uma fossa no chão da adega. Em seguida, pensei em atirá-lo ao poço do quintal. Mudei de idéia e decidi metê-lo num caixote, como se fosse uma mercadoria, na forma habitual, fazendo com que um carregador o retirasse da casa. Finalmente, tive uma idéia que me pareceu muito mais prática: resolvi emparedá-lo na adega, como faziam os monges da Idade Média com as suas vítimas.

Aquela adega se prestava muito bem para tal propósito. As paredes não haviam sido construídas com muito cuidado e, pouco antes, haviam sido cobertas, em toda a sua extensão, com um reboco que a umidade impedira de endurecer. Ademais, havia uma saliência numa das paredes, produzida por alguma chaminé ou lareira, que fora tapada para que se assemelhasse ao resto da adega. Não duvidei de que poderia facilmente retirar os tijolos naquele lugar, introduzir o corpo e recolocá-los do mesmo modo, sem que nenhum olhar pudesse descobrir nada que despertasse suspeita.

E não me enganei em meus cálculos. Por meio de uma alavanca, desloquei facilmente os tijolos e tendo depositado o corpo, com cuidado, de encontro à parede interior. Segurei-o nessa posição, até poder recolocar, sem grande esforço, os tijolos em seu lugar, tal como estavam anteriormente. Arranjei cimento, cal e areia e, com toda a precaução possível, preparei uma argamassa que não se podia distinguir da anterior, cobrindo com ela, escrupulosamente, a nova parede. Ao terminar, senti-me satisfeito, pois tudo correra bem. A parede não apresentava o menor sinal de ter sido rebocada. Limpei o chão com o maior cuidado e, lançando o olhar em tomo, disse, de mim para comigo: "Pelo menos aqui, o meu trabalho não foi em vão".

O passo seguinte foi procurar o animal que havia sido a causa de tão grande desgraça, pois resolvera, finalmente, matá-lo. Se, naquele momento, tivesse podido encontrá-lo, não haveria dúvida quanto à sua sorte: mas parece que o esperto animal se alarmara ante a violência de minha cólera, e procurava não aparecer diante de mim enquanto me encontrasse naquele estado de espírito. Impossível descrever ou imaginar o profundo e abençoado alívio que me causava a ausência de tão detestável felino. Não apareceu também durante a noite - e, assim, pela primeira vez, desde sua entrada em casa, consegui dormir tranqüila e profundamente. Sim, dormi mesmo com o peso daquele assassínio sobre a minha alma.

Transcorreram o segundo e o terceiro dia - e o meu algoz não apareceu. Pude respirar, novamente, como homem livre. O monstro, aterrorizado fugira para sempre de casa. Não tomaria a vê-lo! Minha felicidade era infinita! A culpa de minha tenebrosa ação pouco me inquietava. Foram feitas algumas investigações, mas respondi prontamente a todas as perguntas. Procedeu-se, também, a uma vistoria em minha casa, mas, naturalmente, nada podia ser descoberto. Eu considerava já como coisa certa a minha felicidade futura.

No quarto dia após o assassinato, uma caravana policial chegou, inesperadamente, a casa, e realizou, de novo, rigorosa investigação. Seguro, no entanto, de que ninguém descobriria jamais o lugar em que eu ocultara o cadáver, não experimentei a menor perturbação. Os policiais pediram-me que os acompanhasse em sua busca. Não deixaram de esquadrinhar um canto sequer da casa. Por fim, pela terceira ou quarta vez, desceram novamente ao porão. Não me alterei o mínimo que fosse. Meu coração batia calmamente, como o de um inocente. Andei por todo o porão, de ponta a ponta. Com os braços cruzados sobre o peito, caminhava, calmamente, de um lado para outro. A polícia estava inteiramente satisfeita e preparava-se para sair. O júbilo que me inundava o coração era forte demais para que pudesse contê-lo. Ardia de desejo de dizer uma palavra, uma única palavra, à guisa de triunfo, e também para tomar duplamente evidente a minha inocência.

- Senhores - disse, por fim, quando os policiais já subiam a escada - , é para mim motivo de grande satisfação haver desfeito qualquer suspeita. Desejo a todos os senhores ótima saúde e um pouco mais de cortesia. Diga-se de passagem, senhores, que esta é uma casa muito bem construída... (Quase não sabia o que dizia, em meu insopitável desejo de falar com naturalidade.) Poderia, mesmo, dizer que é uma casa excelentemente construída. Estas paredes - os senhores já se vão? - , estas paredes são de grande solidez.

Nessa altura, movido por pura e frenética fanfarronada, bati com força, com a bengala que tinha na mão, justamente na parte da parede atrás da qual se achava o corpo da esposa de meu coração.

Que Deus me guarde e livre das garras de Satanás! Mal o eco das batidas mergulhou no silêncio, uma voz me respondeu do fundo da tumba, primeiro com um choro entrecortado e abafado, como os soluços de uma criança; depois, de repente, com um grito prolongado, estridente, contínuo, completamente anormal e inumano. Um uivo, um grito agudo, metade de horror, metade de triunfo, como somente poderia ter surgido do inferno, da garganta dos condenados, em sua agonia, e dos demônios exultantes com a sua condenação.

Quanto aos meus pensamentos, é loucura falar. Sentindo-me desfalecer, cambaleei até à parede oposta. Durante um instante, o grupo de policiais deteve-se na escada, imobilizado pelo terror. Decorrido um momento, doze braços vigorosos atacaram a parede, que caiu por terra. O cadáver, já em adiantado estado de decomposição, e coberto de sangue coagulado, apareceu, ereto, aos olhos dos presentes.

Sobre sua cabeça, com a boca vermelha dilatada e o único olho chamejante, achava-se pousado o animal odioso, cuja astúcia me levou ao assassínio e cuja voz reveladora me entregava ao carrasco.

Eu havia emparedado o monstro dentro da tumba!

Edgar Allan Poe

Mulher no mercado de trabalho


Empreendedor em diferentes setores

Empreendedor cívico

Muitas pessoas sonham com o seu desenvolvimento e o de suas comunidades. Dentre elas, há as que transformam seus sonhos em realidade. Algumas o fazem dedicando-se à vida pública, outras a atividades provadas e ainda outras atuando em organizações da sociedade civil, essas pessoas criam, no meio em que atuam, caminhos novos para realizar suas visões. São as pessoas empreendedoras. Implementando políticas públicas inovadoras, gerando riqueza e renda ou realizando atividades sociais, elas promovem o desenvolvimento nos terrenos específicos de suas vocações. No entanto, há entre essas pessoas algumas que formam um subgrupo especial: além do que é próprio de suas áreas, elas exercem a ação empreendedora também nas conexões com as outras. São os empreendedores cívicos.

O empreendedor cívico é um tecelão: conecta e entrelaça os fios das diversas vertentes da vida comunitária, tecendo a rede social que promove o desenvolvimento. Ele não se satisfaz em fazer, reúne fazedores, ajuda-os a descobrir suas convergências e estimula-os a cooperar. Faz e faz fazer. É um agitador cultural: mobiliza mentes e corações para a mudança de cultura que transforma dependência em autonomia, "grupismo" em pluralismo e dissensão em cooperação. É um cidadão: parlamentar, magistrado, gestor público, empresário, trabalhador, executivo, técnico, líder classista, voluntário social ou estudante, pertencente a qualquer classe social, desempenhando qualquer profissão, homem ou mulher, na essência, ele não se liga em cargos, mas em encargos.

Mulheres e homens de todas as classes sociais, das mais diversas profissões e ocupações, estão agindo como emreendedores cívicos em todo o país. De norte a sul, de leste a oeste do território nacional, brotam iniciativas de civismo empreendedor. Em alguns lugares, são governantes que deixam de lado os ritos do poder e se investem da condição de cidadãos para conviver com outros cidadãos nas lides da cooperação [...]; noutros, são empresários ou trabalhadores que, transcendendo seus papéis na produção, assumem as funções de articuladores comunitários; e noutros ainda, são representantes de organizações da sociedade civil que transpõem os limites de suas corporações para tratar de interesses do conjunto da sociedade. São fatos animadores, mas ainda insuficientes. O Brasil precisa de mais e mais cidadãos desse tipo.

Adaptado de: Monteiro, 2002

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Empreendedor interno na micro e pequena empresa

Fernando Dolabela

Estabelecido como conceito há cerca de duas décadas, o intra-empreendedorismo não decolou, principalmente porque as empresas não estavam dispostas a dar os empregados a liberdade para criar (e, consequentemente, errar) e oferecer-lhes um orçamento para financiar a inovação. Além disso, não queriam arcar com os custos dos erros que, inevitavelmente, acontecem neste percurso. Não que os executivos e proprietários agora estejam dispostos a partilhar o seu poder: esta será a única saída. Muitas empresas fingem ignorá-la, mas, se quiserem continuar competindo, terão de dar espaço aos empreendedores internos.

Mas qual é o entendimento que se tem do intra-empreendedorismo? O conceito foi concebido por consultores suecos nos anos 1970. Ao perceberem que boas ideias geradas pelos empregados não eram aproveitadas, eles se propuseram a desistir dos sistemas de controle e a começar a investir nas pessoas e estimular que assumissem a desistir dos sistemas de controle e a começar a investir nas pessoas e estimular que assumissem riscos e implementassem inovações.

Hoje, o intra-empreendedorismo utiliza-se das conquistas das pesquisas relativas à atividade empreendedora. Entende-se que o empregado inovador se comporta de forma semelhante ao empreendedor proprietário, ou seja, alguém capaz de oferecer novos valores ao cliente. Mas a prática demonstra que, para ter empregados empreendedores, ou intra-empreendedores, as empresas precisam, elas próprias, serem empreendedoras. Não adianta contratar funcionários empreendedores sem que tenham criado uma cultura para recebê-los.

Por isso, os hoje raros e valiosos profissionais que se prepararam para ser empreendedores internos devem, no processo de seleção, pedir o currículo da empresa candidata. Se ela não provar que tem as condições e competência para oferecer liberdade para a criatividade e para a expansão da sua personalidade, a solução é jogar o currículo no lixo e chamar a próxima.

Publicado na Revista Exame, de 4/10/2000. Fernando Dolabela é professor de empreendedorismo e autor dos livros O segredo de Luísa, Oficina do empreendedor, A vez do sonho e do software de plano de negócios MakeMoney.

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O empreendedor coletivo

Diz-se que o empreendedor coletivo "tenta provocar mudanças que conduzem à sustentabilidade, à auto-suficiência, ou seja, tenta tornar dinâmicas as potencialidade de comunidade, criando condições para que seus habitantes sejam protagonistas, através de redes de cooperação internas e externas, na construção de seu próprio desenvolvimento" (Dolabela, 2001, p.108).

Nesse sentido, interfere diretamente na sociedade através de propostas reais, provocando e inspirando mudanças nas relações sociais ao seu redor. Geralmente, as propostas geram novos grupos, iniciativas, projetos, metodologias, organizações sociais (associações, ONGs, cooperativas, clubes de mães, grêmios), seja para sensibilizar a comunidade a se responsabilizar pelo seu destino, seja para influenciar assuntos que dizem respeito à família, escola, bairro, cultura, local, meio ambiente, desenvolvimento, geração de ocupação e renda, etc.

Pelo seu temperamento contestador de padrões previamente estabelecidos, por suas inquietudes, capacidade criativa e ânimo para promover transformações, os empreendedores sociais contribuem para "mudanças" nas relações sociais. Dentre as ações mais comuns pode-se citar:

- a sensibilização das lideranças para a importância da cooperação;
- a mobilização das pessoas para a participação em eventos que beneficiem a todos e não somente naqueles que dizem respeito aos interesses individuais;
- o incentivo ao diálogo entre os vários setores da comunidade;
- o estímulo à criação de fóruns democráticos para debater sobre os interesses e problemas da comunidade;
- o estímulo para que a comunidade conheça suas potencialidades e indique suas prioridades;
- a criação de condições para que a comunidade construa coletivamente sua visão de futuro e se comprometa com ela;
- a busca do consenso, da colaboração, da prática democrática.

Desenvolver competências empreendedoras através pode colaborar para a geração de atitudes que beneficiem mais as coletividades do que as individualidades. Portanto, a prática empreendedora dos jovens nos bairros ou comunidade onde moram pode estimular a cooperação entre os diversos setores sociais e auxiliar a identificação e solução dos problemas que afetam a qualidade de vida, dentre eles a falta de oportunidade para o ingresso no mundo do trabalho com a alegação de falta de experiência.

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Gestão pública empreendedora

A grande mudança é deslocar o foco da preocupação, obedecer a regras em compartimentos estanques e estabelecer o processo inverso, assumindo uma postura mais empreendedora. Empreender, aqui, significa identificar o que precisa ser feito e, depois, subordinar a organização, a estruturação, a normatização, o conhecimento, a qualificação e o arranjo de pessoas em equipes na buscar do resultado.

De modo concomitante a esse processo de mudança, o gestor público deverá recorrer a um conjunto de princípios e ferramentas: construção de parcerias, trabalho em rede, diálogo com a sociedade, acesso à informação, avaliação permanente, autonomia e responsabilização, simplificação dos processos e confiança.

Ser empreendedor no governo não é uma questão de recursos, é uma questão de atitude. É ser capaz de fazer mais e melhor com os mesmos recursos, de encontrar fontes alternativas para o financiamento de projetos e ideias. Também está associado à necessidade de aumentar os compromissos com a eficiência e eficácia do gasto público.

Ser empreendedor no governo é sentir-se desconfortável com normas ou procedimentos que emperram os serviços e dificultam a melhoria da qualidade das políticas governamentais. É saber trabalhar de forma articulada com outros setores para minimizar os prejuízos associados à burocracia, que geralmente é morosa e ineficiente. É saber delegar poder e cobrar resultados.

Principalmente, é saber que empreendedor é tentar realizar o sonho, e que, por isso mesmo, o sonho vai ter que ser discutido, revisado, ajustado, melhorado, até que se converta em uma melhoria concreta para a sociedade.

Adaptado de: Formação de multiplicadores para o curso Ser Empreendedor no Terceiro Setor. Brasília: AED, 2001


Um olhar empreendedor


O empreendedor é uma pessoa comum (brasileiro ou de outra nacionalidade) que se diferencia das demais porque persegue a ideia de melhorar de vida e crê na importância de seu esforço. O empreendedor, na maioria das vezes, é mais inquieto do que as outras pessoas e está sempre atento às oportunidades que aparecem para iniciar uma atividade que lhe dará prazer ao realizá-la. Vê suas ideias sempre aliadas à satisfação pessoal e à possibilidade de realizar seus sonhos mais desejados. Um empreendedor é alguém que sonha com um futuro melhor e que tece planos para conseguir alcançar esse futuro.

O empreendedor persegue um sonho. Esta é, com certeza, sua principal qualidade, a capacidade de sonhar e de projetar o futuro. Esse sonho - ou sonhos - e a capacidade de ser ativo frente aos projetos idealizados fazem do empreendedor uma pessoa diferente, porque ele começa a trabalhar para trnsformá-lo em realidade. E quando os sonhos começam a ser postos em prática, viabilizam os projetos de vida.

-.-

Não tive apresentação da Elga hoje (ainda bem).
Em compensação, recebi um TCC de Análise e Solução de Problemas para fazer -.-
Éric, seu demonho!!! :P

Considerações

Olá, pessoas que caem nessa página acidentalmente (?)
Não perguntarei se sentiram a minha falta desde semana passada, porque eu sei que ninguém sentiu mesmo.

Como não tenho mais matéria do Formare para passar pra cá, dei uma pausa para depois continuar com os posts escolares que se acumularam durante o tempo que fiquei fora.

A nível de curiosidade: quinta-feira passada não teve a visita à Mahle, que foi transferida para hoje, dia 13, feriado municipal de Santa Luzia aqui na cidade. De uma turma inicial de 20 alunos, apenas 10 foram, isso é muito deprimente - seremos a turma mais desfalcada do Formare até o final do curso, em fevereiro.

Enfim, o "passeio" até que foi legal, apesar de não termos ficado por lá em Mogi Guaçu durante muito tempo. Pra variar, perdi o ônibus e fui a responsável por atrasar a viagem em pouco mais de meia hora (por milagre, foram me buscar). Sinto que sou um grande estorvo para muitas pessoas, inclusive para o meu pai que simplesmente estourou comigo hoje por uma coisa que eu nem sei qual foi.

Estou magoada desde sábado, pra falar a verdade. Sabe quando a gente quer ser gentil, compreensiva e realmente acredita que a outra pessoa irá entender a situação, mas que acaba se dando mal por ter superestimado essa mesma pessoa e que, na verdade, a única coisa que ela não deveria ter ganho era a sua simpatia porque ela NÃO VALE A PENA POR SER UMA FDP-MOR?

Pois é.

Além disso, meu encontro com o Álif foi adiado para Janeiro, quando ele poderá vir para a cidade. Até lá, continuarei sozinha com algumas lembrancinhas aqui, inclusive os olhos inchados do final de semana.

Ah, me esqueci de dizer que prestei o vestibular da PUC-Poços no mês passado. Pensei que tinha ido muito mal, mas acabei passando e, ainda, em 13º (uau, você diz, mas não acho que seja tão surpreendente assim). Enfim, hoje recebi pelo correio uma carta da faculdade com o preço da matrícula. Hoho, sabe de onde eu conseguirei tirar R$1.200,00 até amanhã? Enfim²...

Tentarei passar numa faculdade federal ano que vem. Irei me dedicar aos estudos em 2011 unicamente para esse propósito (talvez arranje um emprego também, claro, mas não gostaria de nada que me desviasse demais do objetivo). Se pudesse também, me mudaria para Jacareí e faria Etec lá, mas enquanto isso não é possível...

Anyway, amanhã tenho aula no Formare de novo - amanhã também apresentarei meu trabalho no Powerpoint, da Elga, sobre o terremoto no Haiti. SOZINHA, de novo.

Gostaria de saber porque me magoo tão fácil. Será que é porque crio muitas expectativas sobre algumas coisas e acabo quebrando a cara? De fato, não gosto quando as coisas saem do meu controle, mas não sei...

Fiz uma pré seleção sobre as federais nas quais gostaria de estudar:

- Unifesp
- UFMG
- UFRJ
- UFOP
- UFLA
- UFJF
- UFRGS
- UFSCar

Vou fazer meus planos de estudo...

Ciao ciao...~

Um breve diálogo sobre a corrosão do caráter no novo capitalismo

Aqui...

Embora eu ache que isso não vai fazer muita diferença...

Ha!

Encontrei uma coisa muito melhor que as apostilinhas do Jair sobre o assistente administrativo. Ainda bem que não vou precisar digitar um monte de coisas durante horas... T~T

Veja clicando aqui ^^

Manufatura torturante

E só porque terminei de postar os conteúdos do Pedro no domingo, hoje ele deu uma tremenda reviravolta na matéria (óbvio, por causa da mudança de módulo).

ENTRETANTO!!! Sou uma menina muito esperta e já sai na frente dele...

Já upei, nessa pasta, as apostilas referentes ao tratamento térmico (tratamento térmico de novo!!! x__________x).

Não, não gosto da matéria de Manufatura. :P

Pensando...

Embora eu ainda tenha esperanças de que possa dar certo minha viagem para Jacareí nas férias, não consigo deixar a tristeza de lado. Poxa, já tinha programado tudo: horário de ônibus, o que levar, o que fazer lá, até economizei o máximo possível de dinheiro, crente que esse ano sim teria um Natal legal e diferente que eu pudesse levar para o resto da minha vida como uma experiência boa...

Pena que aconteceram alguns imprevistos... T~T

Tomara que dê certo, até dias 18 mais ou menos tem muito chão...

Bem, estou praticamente em dia com os conteúdos atrasados do Formare. O que falta mesmo para postar são os slides do Gabriel sobre política e trabalho, fora as folhinhas sobre o Técnica de apoio Administrativo (nunca decorei o nome dessa matéria). Este último módulo foi mais marcado por trabalhos e situações práticas do que por folhinhas e aulas teóricas - por um lado isso é bom, mas às vezes ir na linha realmente estoura os nervos de qualquer um.

Hoje nem tivemos aula praticamente, tirando a aula do Pedro (de tão sumido, surpreendeu todos quando apareceu na classe de manhã). Aproveitei esse tempo para colocar em dia alguns trabalhos, inclusive o extenso e estressante trabalho do Éric, o confuso trabalho da Ana Paula e o fantasmagórico trabalho do Gregory (que nunca mais apareceu na classe também). Depois, dei um jeito na lousa que tinham estragado com durex e fiquei moscando após o almoço.

Bem, ainda estou me recuperando de um longo período de noites mal dormidas, provas, trabalhos e outras coisas estressantes, mas gostaria muito que o Formare não deixasse de ser o que sempre significou para mim desde o começo do ano: uma oportunidade a mais para me desenvolver. Semana que vem é a nossa última semana de aulas antes das férias, tudo bem, mas isso não justifica muito o abandono que a turma vem sofrendo há algum tempo.

Amanhã vamos para a Mahle, de Mogi Guaçu (é uma fábrica que, segundo a Aline, "faz pistão"; não conheço a Mahle, mas parece que é muito maior que a Delphi). É sempre bom mudar de ares, só que dessa vez não estou muito animada não, deve ser pelas coisas que aconteceram esses últimos dias.

Enfim...

TT~TT

Oi mamãe, tudo bom?

Eu estou bem, graças a Deus faz apenas alguns dias que você me concebeu em sua barriguinha. Na verdade, não posso explicar como estou feliz em saber que você será minha mamãe, outra coisa que me enche de orgulho é ver o amor com que fui concebido.

Tudo parece indicar que eu serei a criança mais feliz do mundo!!!!! ;)

Mamãe, já passou um mês desde que fui concebido e já começo a ver como o

meu corpinho começa a se formar. Quer dizer… Não estou tão lindo como você, mas me dê uma oportunidade. Estou muito feliz!!!!!! :)

Mas tem algo que me deixa preocupado

Ultimamente me dei conta de que há algo na sua cabeça que não me deixa dormir. Mas tudo bem. Isso vai passar, não se desespere. :D

Mamãe, já passaram dois meses e meio. Estou muito feliz com minhas novas mãos e tenho vontade de usá-las para brincar

Mamãezinha me diga o que foi. Por que você chora tanto todas as noites?? Porque quando você e o papai se encontram gritam tanto um com o outro? Vocês não me querem mais ou o que? :( Vou fazer o possível para que me queiram :)

Já passaram 3 meses mamãe. Te noto muito deprimida, não entendo o que está acontecendo. Estou muito confuso. Hoje de manhã fomos ao médico e ele marcou uma visita amanhã. Não entendo Eu me sinto muito bem…. Por acaso você se sente mal mamãe?

Mamãe, já é dia, onde vamos? O que está acontecendo mamãe?? Porque choras?? Não chore, não vai acontecer nada

Mamãe, não se deite, ainda são 2 horas da tarde, não tenho sono, quero continuar brincando com minhas mãozinhas.

Ei!!!!!! O que esse tubinho está fazendo na minha casinha?? É um brinquedo novo?? Olha!!!!!! Ei, porque estão sugando minha casa?? Mamãe!!!! Espere, essa é a minha mãozinha!!!! Moço, porque a arrancou?? Não vê que me machuca??

Mamãe, me defenda!!!!!! Mamãe, me ajude!!!!!!!! Não vê que ainda sou muito pequeno para me defender sozinho??

Mãe, a minha perninha, estão arrancando. Diga para eles pararem, juro a você que vou me comportar bem e que não vou mais te chutar. Como é possível que um ser humano possa fazer isso comigo? Ele vai ver só quando eu for grande e forte!

Ai….. Mamãe, já não consigo mais


Ai….. Mamãe, mamãe, me ajude………..

Mamãe, já se passaram 17 anos desde aquele dia e eu daqui de cima observo como ainda te machuca ter tomado aquela decisão.

Por favor, não chore! Lembre-se que te amo muito e que estarei aqui te esperando com muitos abraços e beijos.

Te amo muito

Seu bebê.


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T~T


Primeiros socorros

Manual de Primeiros Socorros, clique aqui =)

Mapa de riscos no trabalho

Clique aqui, arquivo em pdf =)

Pensando sobre minha vida profissional

- Das ações que já realizei, quais contribuíram mais para o meu desenvolvimento pessoal?

- Quais oportunidades de trabalho existirão nos setores em que já atuei sobre os quais penso em atuar?

- Existem setores ou atividades, diferentes ou relacionadas ao que faço hoje, onde me sentirei mais realizado ou no qual produzirei melhor?

- Que oportunidades existirão em setores onde nunca atuei ou dos quais não tenho muitas informações hoje?

- Que ideias poderão melhorar a vida da comunidade, decorrentes da minha projeção sobre o futuro e das oportunidades destacadas?

- Qual das ideias de melhoria de vida para a comunidade pode me levar a empreender em locais ou organizações que não sejam empresas?

- Qual é o meu modelo de empreendedor? Por quê?

Análise de Causa Raiz

Uma técnica analítica usada para determinar a razão subjacente básica que causa uma variação, um defeito ou um risco. Uma causa-raiz pode provocar mais de uma variação, defeito ou causa.

Problemas sempre aconteceram, em todas as áreas, por isso as empresas são diferenciadas através de como tratam esses problemas - a não reincidência e a abrangência são palavras chaves para o sucesso de qualquer empresa.

E muitas vezes, passamos dias, meses e até anos só "apagando incêndios", ou seja, só amenizando os efeitos dos problemas existentes.

Mas não há nenhuma graça nessa história. A tarefa de "apagar incêndios" não pode entrar na nossa rotina. E para mudar essa história, precisamos descobrir a causa raiz dos nossos problemas.

Uma das técnicas mais básicas e importantes, em qualquer programa de melhoria da qualidade, pode nos auxiliar na busca da causa raiz: a Análise de Causa Raiz.

A Análise de Causa Raiz, também conhecida como RCA (Root Cause Analysis) é uma maneira de identificar as causas de um problema, afinal os problemas são melhores resolvidos ao tentar corrigir ou eliminar as suas causas.

Ela é uma técnica usada nas mais variadas áreas e uma das formas de implementá-la é o famoso diagrama de Ishikawa, conhecido também como "Diagrama de Causa e Efeito" ou "Espinha de Peixe" (Fishbone).

Como podemos implementar a Análise de Causa Raiz?

Há muitas técnicas, com as quais podemos implementar a Análise de Causa Raiz. Entre as principais se encontram:

- Diagrama de Causa e Efeito: permite identificar, explorar e apresentar graficamente todas as possíveis causas, relacionadas à um único problema. Utilizando em equipe, criamos uma "foto" do conhecimento e consenso de todos os envolvidos a respeito do problema.

- Cinco Porquês: desenvolvida por Sakichi Toyoda (fundador da Toyota), é baseada na realização de 5 iterações perguntando o porquê daquele problema, sempre questionando a causa anterior. E na prática não é necessário fazer as 5 perguntas, pode ser mais ou menos que isso, o importante é chegar à causa do problema.

- Reunião de Análise Causal: as causas do problema são levantadas em reuniões do tipo "Brainstorm". As causas mais prováveis podem ser discutidas entre a equipe e, após descobrir as causas dos problemas, os participantes podem propor ações que ajudem na prevenção desses problemas no futuro.

É possível e até recomendado que se use mais uma técnica ao mesmo tempo como, por exemplo, na reunião de Análise Causal, onde podemos utilizar o Diagrama de Causa e Efeito.

Conclusão

Um momento bom para ela ser usada é durante a reunião de lições aprendidas. Pois nada melhor do que descobrimos a causa real dos problemas que enfrentamos no projeto, com todos envolvidos participando e opinando.

Ela também pode ser usada pelos desenvolvedores para encontrar a causa para o defeito e, desta maneira, além de poder corrigir tal defeito, eles ainda poderão prevenir a sua ocorrência no futuro.

E, para finalizar, acredito que é clara a necessidade de encontrar a causa raiz dos problemas que vivenciamos no dia-a-dia, e que essa é uma tarefa que deve ser feita em equipe, sempre que possível. Afinal, nem sempre a causa de um problema é tão visível ou fácil de ser encontrada, como em problemas de performance: às vezes passamos até meses para descobrir onde estava o gargalo da aplicação. Mas com certeza, é muito melhor gastar massa cefálica do que desperdiçar dinheiro comprando novos servidores, além, é claro, da satisfação e benefícios de ter encontrado o real motivo do problema.

Organização do espaço do posto de trabalho

Pensando sobre minha vida pessoal


Qual será minha maneira de ser?

- Que tipo de vida terei em dez anos?
- Como será minha vida familiar e social? Que valores serão priorizados?
- Quais serão as ideias dominantes que guiarão minhas opções de vida?
- Que tipo de trabalho farei? Que lugar ele ocupará em relação às outras atividades?
- Quais serão minhas atividades de lazer? Que importância terão na minha vida?
- Qual será meu envolvimento social e político? Serei passivo ou darei contribuições a uma sociedade que me permite realizar, fazer o que faço?

Qual será minha maneira de fazer?

- Como minha forma de ter permitirá alcançar minha realização pessoal?
- Que princípios guiarão minha forma de ter?
- Quem estará comigo na busca do ter?
- Qual será meu nível de vida?
- Qual será meus status social?

Quais serão minhas maneiras de fazer?

- O que farei como atividade profissional para me realizar?
- Que outras atividades farei para me realizar: social, esportiva, cultural, política, sindical, de lazer, etc?

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Tentem responder essas questões sem para para pensar um pouco =)

Pedagogia empreendedora


Empreendedorismo é a capacidade de transformar projetos ou sonhos em realidade em qualquer domínio da atividade humana. Assim, uma pessoa pode ser empreendedora articulando mudanças nas relações de uma sociedade ou organização, planejando mudanças e implementando ações para ampliar a capacidade produtiva de uma empresa familiar, atuando na abertura de um negócio próprio, construindo uma carreira no setor privado, agindo no campo das políticas públicas ou dedicando-se a uma causa no terceiro setor.

Os sonhos e a capacidade de ser ativo frente aos projetos idealizados com que o empreendedor se diferencie dentro da sua comunidade, porque ele começará a buscar alternativas para torná-los realidade. A capacidade de produzir mudanças em si e no meio ambiente, o estilo de vida, a visão de mundo, a reação frente às dificuldades, a percepção e o aproveitamento das oportunidades, a inovação e o protagonismo influenciam positivamente a realização do projeto de vida.

No entanto, há duas questões que precisam ser consideradas: a primeira é que as condições de vida e oportunidades interferem tanto na projeção como na realização dos sonhos, e a segunda é a possibilidade de se formar empreendedores através de educação, a qual vem sendo denominada Pedagogia Empreendedora.

Dentre as estratégias de inovação que devem estar presentes na pedagogia empreendedora, destacam-se aquelas que mais colaboram para os desenvolvimentos pessoal, social, intelectual e profissional e que precisam ser estimuladas durante toda a vida escolar, pois abrem espaço para que os jovens idealizem seu futuro, conheçam o meio em que vivem e criem estratégias de ação.

O que são as Licenças Ambientais?

Tanto nos extratos abaixo da Resolução Conama 237, como na Lei Estadual do Mato Grosso do Sul 2.257 de 2001 temos a seguinte hierarquia de licenças e o seguinte procedimento para o licenciamento ambiental:

Art. 8º – O Poder Público, no exercício de sua competência de controle, expedirá as seguintes licenças:

I – Licença Prévia (LP) – concedida na fase preliminar do planejamento do empreendimento ou atividade aprovando sua localização e concepção, atestando a viabilidade ambiental e estabelecendo os requisitos básicos e condicionantes a serem atendidos nas próximas fases de sua implementação;

II – Licença de Instalação (LI) – autoriza a instalação do empreendimento ou atividade de acordo com as especificações constantes dos planos, programas e projetos aprovados, incluindo as medidas de controle ambiental e demais condicionantes, da qual constituem motivo determinante;

III – Licença de Operação (LO) – autoriza a operação da atividade ou empreendimento, após a verificação do efetivo cumprimento do que consta das licenças anteriores, com as medidas de controle ambiental e condicionantes determinados para a operação.

Art. 10º – O procedimento de licenciamento ambiental obedecerá às seguintes etapas:

I – Definição pelo órgão ambiental competente, com a participação do empreendedor, dos documentos, projetos e estudos ambientais, necessários ao início do processo de licenciamento correspondente à licença a ser requerida;

II – Requerimento da licença ambiental pelo empreendedor, acompanhado dos documentos, projetos e estudos ambientais pertinentes, dando-se a devida publicidade;

III – Análise pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA , dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados e a realização de vistorias técnicas, quando necessárias;

IV – Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente, integrante do SISNAMA, uma única vez, em decorrência da análise dos documentos, projetos e estudos ambientais apresentados, quando couber, podendo haver a reiteração da mesma solicitação caso os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios;

V – Audiência pública, quando couber, de acordo com a regulamentação pertinente;

VI – Solicitação de esclarecimentos e complementações pelo órgão ambiental competente, decorrentes de audiências públicas, quando couber, podendo haver reiteração da solicitação quando os esclarecimentos e complementações não tenham sido satisfatórios;

VII – Emissão de parecer técnico conclusivo e, quando couber, parecer jurídico;

VIII – Deferimento ou indeferimento do pedido de licença, dando-se a devida publicidade.

§ 1º – No procedimento de licenciamento ambiental deverá constar, obrigatoriamente, a certidão da Prefeitura Municipal, declarando que o local e o tipo de empreendimento ou atividade estão em conformidade com a legislação aplicável ao uso e ocupação do solo e, quando for o caso, a autorização para supressão de vegetação e a outorga para o uso da água, emitidas pelos órgãos competentes.

Quanto aos prazos de validade das licenças temos a seguinte regulamentação, tanto na Lei Estadual MS 2.257, como na Resolução Conama 237 (extratos abaixo):

Art. 18 – O órgão ambiental competente estabelecerá os prazos de validade de cada tipo de licença, especificando-os no respectivo documento, levando em consideração os seguintes aspectos:

I – O prazo de validade da Licença Prévia (LP) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de elaboração dos planos, programas e projetos relativos ao empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 5 (cinco) anos.
II – O prazo de validade da Licença de Instalação (LI) deverá ser, no mínimo, o estabelecido pelo cronograma de instalação do empreendimento ou atividade, não podendo ser superior a 6 (seis) anos.
III – O prazo de validade da Licença de Operação (LO) deverá considerar os planos de controle ambiental e será de, no mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos.

§ 1º – A Licença Prévia (LP) e a Licença de Instalação (LI) poderão ter os prazos de validade prorrogados, desde que não ultrapassem os prazos máximos estabelecidos nos incisos I e II.

§ 2º – O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de validade específicos para a Licença de Operação (LO) de empreendimentos ou atividades que, por sua natureza e peculiaridades, estejam sujeitos a encerramento ou modificação em prazos inferiores.

§ 3º – Na renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou empreendimento, o órgão ambiental competente poderá, mediante decisão motivada, aumentar ou diminuir o seu prazo de validade, após avaliação do desempenho ambiental da atividade ou empreendimento no período de vigência anterior, respeitados os limites estabelecidos no inciso III.

§ 4º – A renovação da Licença de Operação (LO) de uma atividade ou empreendimento deverá ser requerida com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias da expiração de seu prazo de validade, fixado na respectiva licença, ficando este automaticamente prorrogado até a manifestação definitiva do órgão ambiental competente.

Outro aspecto importante das legislações referentes ao licenciamento ambiental é a definição das condicionantes que podem ocasionar a suspensão ou o cancelamento da licença expedida. (Vide extrato abaixo da Resolução Conama 237, na Lei Estadual 2.257 as condicionantes são as mesmas).

Art. 19 – O órgão ambiental competente, mediante decisão motivada, poderá modificar os condicionantes e as medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar uma licença expedida, quando ocorrer:
I – Violação ou inadequação de quaisquer condicionantes ou normas legais.
II – Omissão ou falsa descrição de informações relevantes que subsidiaram a expedição da licença.
III – superveniência de graves riscos ambientais e de saúde.

Outro aspecto importante para o licenciamento de empreendimentos na esfera estadual de MS está expresso no artigo abaixo da Lei 2.257.

Art. 13. Para a concessão da licença ou autorização de que trata esta Lei, deverá o empreendedor estar isento de débitos decorrentes de multas ambientais à Fundação Estadual de Meio Ambiente-Pantanal.

Textos de apoio para a apresentação sobre aborto

O que é o aborto?

Aborto é a interrupção da gravidez pela morte do feto ou embrião, junto com os anexos ovulares. Pode ser espontâneo ou provocado. O feto expulso com menos de 0,5 kg ou 20 semanas de gestação é considerado abortado.

Aborto espontâneo

O aborto espontâneo também pode ser chamado de aborto involuntário ou "falso parto". Calcula-se que 25% das gestações terminam em aborto espontâneo, sendo que 3/4 ocorrem nos três primeiros meses de gravidez. A causa do aborto espontâneo no primeiro trimestre, são distúrbios de origem genética.

Em cerca de 70% dos casos, esses embriões são portadores de anomalias cromossômicas incompatíveis com a vida, no qual o ovo primeiro morre e em seguida é expulso. Nos abortos do segundo trimestre, o ovo é expulso devido a causas externas a ele (incontinência do colo uterino, mal formação uterina, insuficiência de desenvolvimento uterino, fibroma, infecções do embrião e de seus anexos).

Aborto provocado

Aborto provocado é a interrupção deliberada da gravidez; pela extração do feto da cavidade uterina. Em função do período gestacional em que é realizado, emprega-se uma das quatro intervenções cirúrgicas seguintes:

A sucção ou aspiração;
A dilatação e curetagem;
A dilatação e expulsão;
Injeção de soluções salinas.

Estima-se que seja realizado anualmente no mundo mais de 40 milhões de abortos, a maioria em condições precárias, com sérios riscos para a saúde da mulher. O método clássico de aborto é o por curetagem uterina e o método moderno por aspiração uterina (método de Karman) só utilizável sem anestesia para gestações de menos de oito semanas de amenorréia (seis semanas de gravidez). Depois desse prazo, até doze semanas de amenorréia, a aspiração deve ser realizada sob anestesia e com um aspirador elétrico.

Aborto no Brasil

No Brasil, o aborto voluntário será permitido quando necessário, para salvar a vida da gestante ou quando a gravidez for resultante de estupro. O aborto, fora esses casos, está sujeito a pena de detenção ou reclusão.

Número de abortos por cada 1000 mulheres grávidas.


Fetos sentem dor durante o aborto

O aborto pode causar dor em fetos ainda pouco desenvolvidos, acreditam pesquisadores do Hospital Chelsea, em Londres. Segundo a responsável pela pesquisa, Vivette Glover, fetos podem ser capazes de sentir dor já a partir da décima-sétima semana de gestação. Por isso, diz ela, médicos britânicos estão estudando a possibilidade de anestesiar o feto durante intervenções para interrupção da gravidez.

O estudo contraria a versão da entidade que reúne obstetras e ginecologistas do Reino Unido, o Royal College of Obstretics and Gynacologists. Para a organização, só há dor depois de 26 semanas.

Mão de feto com 3 meses:


Mão de feto com 3 meses.

Feto com 14 semanas:


Feto com 14 semanas.

Anestesia no aborto

Para Vivette Glover, pesquisas sugerem que o desenvolvimento do sistema nervoso ocorre mais cedo do que se imaginava.

Existem evidências de que o sistema nervoso se desenvolve a partir de 20 semanas de gestação ou talvez até depois de 17 semanas. Já que há a possibilidade de dor, nós deveríamos dar ao feto o benefício da dúvida", diz ela, que conclui defendendo a utilização de anestesia. Ela pondera, porém, que a dor dos fetos é provavelmente menos intensa.

A teoria ganhou apoio de entidades contrárias a realização de abortos. "É mais uma prova de que a vida humana começa no momento da concepção", diz Kevin Male, da organização britânica Life.

Curiosidades

- Na Alemanha nazista o aborto era proibido por que era dever da mulher fornecer filhos para o III Reich;
- Os gregos permitiam o aborto, mas os romanos o puniam com pena de morte;
- O primeiro país a permitir aborto no prazo de 28 semanas foi a Inglaterra, tornando-se atração turística para feministas.

Países e o aborto

Veja abaixo, países que não permitem o aborto, exceto quando há risco para a vida da mãe (primeiro quadro), países que permitem o aborto, mas com restrições (segundo quadro) e países que permitem o aborto (terceiro quadro).

Países que não permitem o aborto, exceto quando há risco para a mãe. Permite o aborto, mas com restrições.Países que permitem o aborto.

Formas de aborto

SUCÇÃO: O colo do útero é amplamente dilatado. Um tubo especial é inserido no mesmo. Uma violenta aspiração, 29 vezes mais poderosa que a de um aspirador de pó comum, suga o bebê para dentro de um recipiente, desconjuntando-lhe os braços e as pernas, e transformando-o num purê sanguinolento. Este é o método mais comumente empregado nas clínicas de aborto.

DILATAÇÃO E CURETAGEM (DRC): Um objeto afiado, de forma semelhante a uma colher, corta a placenta e retalha o corpo do bebê, o qual é então succionado através do colo. Para evitar infecção, os pedaços do nascituro são remontados fora, após a extração, peça por peça, pelas enfermeiras, para assegurar-se de que nenhuma de suas partes ficou no útero materno.

PÍLULA RU-486: É um poderoso esteróide sintético usado para induzir o aborto em mulheres com cinco a sete semanas de gravidez. 0 próprio presidente do laboratório que o produz, Edouard Saking, declarou: "0 RU-486 não é de modo algum de fácil uso. Uma mulher que queira interromper sua gravidez deve "viver" com seu aborto pelo menos uma semana usando essa técnica. É uma terrível experiência psicológica." Guardian Weekly, 19-8-90, apud Miriam Cain, Fight for Life, Cape Town, African Christian Action, 1995, p.

DILATAÇÃO E EVACUAÇÃO (D&E): Neste processo, o colo do útero é amplamente dilatado, uma vez que a vítima a ser removida, de 13 a 24 semanas, é evidentemente maior. Como os ossos da criança já estão calcificados, torna-se necessário utilizar pinças especiais para desconjunta-los. A criança tem seus braços e as pernas desmembrados, e em seguida sua espinha dorsal. Por último, antes de ser succionado, o crânio da criança é esmagado.

INJEÇÃO DE SOLUÇÃO SALINA FORTEMENTE HIPERTÔNICA: Uma seringa de quatro polegadas perfura a parede abdominal da mulher e o saco amniótico, sendo extraídos sessenta ml do liquido amniótico. Em seu lugar, injeta-se 200 ml de solução salina fortemente hipertônica. Acostumado a se alimentar do líquido amniótico no qual esta imerso, o bebê ingere a solução salina, a qual vai lhe queimando a pele, a garganta e os órgãos internos. Ele tenta em vão lutar pela vida, debatendo-se desesperadamente de um lado para outro dentro do útero, em terríveis contorções. Sua agonia pode durar horas, sendo então expelido do claustro materno. Vê-se então uma criança toda cauterizada, com o corpo vermelho pelas queimaduras produzidas.

ABORTO POR PROSTAGLANDINAS: Prostaglandinas são substâncias que provocam contrações próprias ao parto. Elas são injetadas no liquido amniótico ou ministradas sob a forma de supositório. Em conseqüência das contrações uterinas, a mãe expele a criança, já morta, ou insuficientemente desenvolvida para sobreviver fora do útero materno.

HISTEROTOMIA: Como na operação cesariana, o abdômen e o útero são abertos cirurgicamente. Só que na histerotomia, ao contrário da cesariana comum, o intuito não é salvar a criança, mas eliminá-la. Alguns médicos usam a própria placenta para asfixiar o bebê.

Os abortos espontâneos são comuns?

A perda de um bebê nas primeiras 24 semanas de gestação é um fato mais comum do que se imagina. Embora seja difícil precisar, entre 15 e 20 por cento das gestações de que se tem registro terminam em aborto espontâneo. Às vezes a mulher sofre um aborto sem nem saber que estava grávida. Estudos indicam que até 50 por cento dos óvulos fertilizados sejam perdidos nos estágios mais iniciais da gravidez. Mais de 80 por cento dos abortos espontâneos ocorre antes das 13 primeiras semanas, o que não quer dizer que algumas mulheres não tenham ocorrências do tipo bem mais tarde.

Como saber se corro algum risco?

Segundo pesquisas, as chances de um aborto espontâneo são maiores de acordo com:

• idade -- mulheres mais velhas correm mais risco de ter bebês com anormalidades cromossômicas e, como consequência, abortamentos; ao passar de 40 anos, a probabilidade de um aborto espontâneo praticamente dobra em relação à faixa dos 20 anos.

• histórico de abortamentos anteriores (dois ou mais consecutivos) e de problemas congênitos ou genéticos em outros filhos ou na família

• problemas no útero ou no colo do útero

• presença de certas infecções -- há estudos que indicam um risco ligeiramente maior de aborto se você tem listeriose, caxumba, rubéola, citomegalovírus, gonorréia, HIV, entre outras

• hábito de fumar, beber e consumir drogas -- mulheres que fumam e bebem excessivamente e usam drogas como cocaína e ecstasy durante a gestação podem ter risco maior de aborto espontâneo; algumas pesquisas também mostram uma ligação entre o consumo de quatro ou mais xícaras de café por dia e o risco aumentado de aborto

• uso de certos medicamentos, incluindo antiinflamatórios não-esteróides

• diabetes, doença renal ou problemas de tireóide (embora o risco seja bem menor quando essas condições estão sendo monitoradas por você e pelo médico)

O que provoca um aborto espontâneo?

Na maior parte dos abortos espontâneos de início de gravidez, é muito difícil especificar os motivos. É provável que ao menos metade dos casos ocorridos no primeiro trimestre de gravidez deva-se a anormalidades cromossômicas que impediram o desenvolvimento normal do feto. Abortos espontâneos após 20 semanas podem ser consequência de uma infecção ou de alterações no útero ou na placenta, ou ainda devidos à chamada incompetência cervical (o colo do útero não é forte o suficiente para se manter fechado até a hora em que o bebê está pronto para nascer).

Dois dos exames usados para detectar anormalidades em bebês -- a amniocentese e a biópsia do vilo corial -- também podem causar abortos espontâneos. A amniocentese em até 1 por cento das mulheres, e a biópsia, em até entre 1 e 2 por cento.

Como saber se estou sofrendo um aborto espontâneo?

Os sinais mais claros são cólicas semelhantes às menstruais e sangramento forte, que pode incluir coágulos. Mas o aborto pode ocorrer sem que você nem perceba -- muitas mulheres confundem um aborto espontâneo com um simples atraso na menstruação.

Em alguns casos, o aborto só é detectado durante uma consulta pré-natal, quando o médico não consegue ouvir o coração do bebê ou percebe que seu útero não cresceu tanto quanto deveria. Se houver suspeita de um aborto espontâneo, o obstetra pedirá uma ultra-sonografia para verificar o útero e possivelmente um exame de sangue também.

Tive um sangramento leve e quero saber se é sinal de problema.

A diferença no caso de sangramento em um aborto espontâneo é realmente a quantidade de sangue, já que a presença de um pouco de sangue na calcinha ou no papel higiênico depois de urinar é comum no início da gravidez. Nem todo sangramento mais volumoso é sinal de aborto, mas, independentemente do volume de sangue, procure seu médico imediatamente.

É possível diminuir riscos e evitar um aborto espontâneo?

Se você já teve um aborto espontâneo, o médico poderá sugerir algum tipo de repouso nos primeiros meses da gestação, embora não haja provas de que isso tenha algum impacto real.
No caso de você já saber que um aborto anterior foi causado por um problema no colo uterino chamado incompetência cervical, o médico poderá realizar uma sutura na região para mantê-la fechada até que o bebê esteja desenvolvido e pronto para nascer -- um procedimento conhecido como cerclagem.

O que devo fazer se souber que perdi o bebê mas ainda não houve um aborto espontâneo?

Discuta com seu médico a melhor forma de lidar com a situação, levando em conta seu estado físico e emocional. Se não houver risco à sua saúde, é possível que ele sugira deixar o abortamento acontecer naturalmente (isso ocorre para mais da metade das mulheres até 15 dias depois de descobrir a inviabilidade da gravidez). Nesse caso, ele pode receitar analgésicos para o caso de haver cólica forte. Vocês podem decidir também esperar algum tempo antes de partir para outro tipo de procedimento.

Em alguns casos, medicações podem acelerar o processo, embora haja o risco de efeitos colaterais como náusea, vômitos e diarréia. E mesmo com o uso de remédios sempre há a possibilidade de você ter que se submeter a um procedimento cirúrgico depois.

Esse procedimento se chama curetagem e será a primeira escolha do médico caso você esteja com forte sangramento ou sinais de infecção.

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Aborto sempre me deu calafrios, desde quando tinha 13 anos - na época, eu fazia catequese e tive que ir à uma palestra sobre saúde. Acho que poderiam ter abordado o tema de uma meneira mais leve, sem tanta carnificina (a gente sabe que é um assunto delicado, mas não é por meio do choque que se consegue alguma coisa, só traumatizar mesmo).

Se alguém precisar de fotos sobre o aborto e quiser uma ajuda minha, fique à vontade para pedir, preferi não colocar imagens disso tanto por estar correndo com os posts, quanto não ver necessidade.

Sobre mim!

Juliana Fernandes, estudante de 18 anos com sérios problemas mentais, inaugura seu 123343º blog, desta vez com o intuito de reunir o máximo de informação possível para o vestibular (e coisas mais!)
Junto ao seu fiel parceiro invisível, sem nome e inexistente, ela continua sua árdua tarefa de manter-se atualizada para não levar mais tapas da profª de Matemática de Pinhal City, a roça!!
Não perca o próximo capítulo dessa incrível aventura!!


"Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento."

- Clarice Lispetor


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